Escultor de Chã das Caldeiras promete implementar um projecto a base de pedra que vai chamar atenção dos visitantes

O escultor não quis avançar em que consiste este trabalho, que segundo o mesmo “está em segredo”, mas prometeu que no final deste ano ou princípio do próximo, se tudo correr como tem projectado, o trabalho em pedra, que vai despertar a atenção de todos, estará pronto.

Tarzan, que está prestes a completar 38 anos, disse que começou na arte aos 12 anos e com uma experiência acumulada de 26 anos abriu, há cerca de quatro anos, o seu ateliê onde se pode encontrar um pouco de tudo, sendo que a maior parte dos trabalhos está ligada à escultura.

“Gosto mais da escultura do que fazer os funcos ou outros artesanatos”, avançou à Inforpress, sublinhando que faz trabalha a pedra e a madeira, mas que neste momento dedica mais a escultura com pedra porque, explicou, a madeira requer material por ser dura enquanto para trabalhar a pedra a exigência em termos de materiais são menores e mais fáceis de adquirir como facas, martelos, espada.

Segundo o mesmo, é preciso explorar as minas de pedras e muitas vezes é obrigado a cavar quatro a cinco metros de profundidade para encontrar as pedras que servem para arte, acrescentando que é preciso “muita sensibilidade” para escolher aquelas que serão aproveitadas, porque qualquer pedra não serve para o trabalho.

Tarzan adianta que assim que encontrar uma que serve fica logo com a ideia do que vai fazer com ela, sublinhando que confecciona esculturas de animais diversos, máscaras.

A mesma fonte adiantou que é um pouco difícil de encontrar a pedra ideal, que tudo depende da sorte e talvez num dia encontra boas pedras e noutro dia nada, sublinhando que precisa de pedras com diferentes colorações porque não trabalha somente as pedras pretas, mas procurar as de cor amarela para misturar.

Apesar de confessar que na época alta do turismo o trabalho que faz pode garantir rendimento para a sobrevivência da família, Tarzan adianta que além da arte dedica a outras actividades, barbeiro, trabalho de campo e a música, sobretudo na época baixa do turismo.

A Semana com Inforpress

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