Maio: Associação comunitária exorta autoridades local e central a abrir postos de trabalho para a população

O desemprego e a falta de oportunidades, principalmente para os jovens é uma das questões que mais afecta os moradores da vila de Calheta, na ilha do Maio, afirmou hoje a presidente da Associação para Desenvolvimento Comunitário local.

Em declarações à Inforpress, a vice-presidente da Associação para Desenvolvimento Comunitário da vila da Calheta, Atanásia Tavares Silva, assegurou que os moradores daquela localidade estão a enfrentar dias difíceis, por causa da falta de emprego público, que, na sua opinião, poderia passar por abertura de trabalho no quadro de mitigação, uma vez que não choveu no ano passado na ilha do Maio.

Conforme afiançou aquela representante, por causa desta situação, muitos jovens estão a abandonar a ilha e a vila da Calheta em particular, à procura de melhores condições de vida em outros pontos do país e até no exterior.

“Neste momento a comunidade está a passar por um aumento da pobreza, visto que não existe posto de trabalho para os chefes-de-família, como por exemplo havia com o plano de mitigação em que a associação assinava contrato programa com a Delegação do Ministério de Agricultura e Ambiente e com a câmara municipal, por isso exortamos as autoridades a verem esta situação”, enfatizou.

Apontou a continuidade dos trabalhos de requalificação urbana, que teve inicio há algum tempo e que neste momento encontra-se paralisado como uma das alternativas para a criação de postos de trabalho naquela vila, que poderia melhorar a visibilidade urbana, numa vila com forte potencial turístico, mas que, na sua opinião, carece de mais campanhas de limpeza.

Atanásia Silva disse ainda que a associação que representa, bem como os pescadores ficaram agradados com a notícia de que já se encontra na vila da Calheta a máquina de produção de gelo, pelo que aguardam a sua instalação o mais “breve possível”, porque muita falta vem deixando aos moradores daquela vila e não só.

Inforpress