Lucros da seguradora cabo-verdiana Impar aumentaram 47,1% em 2022 para 7,2 ME

De acordo com o documento, a Impar, segunda seguradora do país (quota de mercado de 36,7%), fechou o exercício com um resultado líquido de 739,3 milhões de escudos (7,2 milhões de euros). Já em 2021 a seguradora tinha registado lucros de 539 milhões de escudos (4,93 milhões de euros), mais 45,6% face ao ano anterior.

No relatório e contas, a administração reconhece que o resultado de 2022 foi “impactado pelo reconhecimento de ganhos em subsidiárias, contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, pela valorização dos imóveis de rendimento e pela reversão de provisões por contingências em investimentos”.

“De registar a consistência dos resultados ao longo do tempo, em todas as vertentes analisadas, que é fruto de uma preocupação constante da Impar na melhoria da qualidade do serviço aos clientes. O investimento humano em formação, em informação e em tecnologia tem sido muito significativo e tem sido decisivo para a obtenção destes resultados”, destaca ainda.

A companhia assume que em 2022 “manteve o foco em medidas delineadas para a consolidação dos níveis de desempenho com vista ao desenvolvimento sustentável”, tendo “estabelecido o crescimento dos prémios em segmentos de maior rendibilidade, a promoção da redução da taxa de sinistralidade e melhoria dos rendimentos financeiros”.

No que tange à produção, a Impar registou um crescimento de 15,8%, tendo atingido um volume de prémios de 1.265 milhões de escudos (11,4 milhões de euros), enquanto a rubrica de custos com sinistros aumentou 46,7%, para 479,8 milhões de escudos (4,3 milhões de euros).

“Este acréscimo teve notoriedade no ramo Incêndio, fruto das chuvadas de setembro. No ramo Automóvel nota-se o efeito da passagem da pandemia no sentido de maior procura na compra de automóveis e consequente aumento de circulação”, explica o relatório.

A estrutura acionista da Impar integra a Sociedade Comercial Vasconcelos Lopes (20%), ING - Investimentos e Gestão (20%), Labesfal Farma (20%) e OLIGEST - Investimentos (10,62%), entre outros.

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