Associação equaciona manifestação e impugnação do campeonato nacional feminino
Em conferência de imprensa, no Mindelo, Osvaldina Silva foi taxativa: “Já contactamos um jurista e vamos até as últimas consequências, e caso houver matéria para impugnação do campeonato nacional é o que iremos fazer”.
Da mesma forma, assinalou, a Associação de Andebol de São Vicente (AASV) não põe de lado a realização de uma manifestação na ilha sobre a matéria, segundo a mesma fonte.
No seu esclarecimento público sobre a não participação de São Vicente na prova nacional, Osvaldina Silva, como questão prévia, avançou que a AASV é a primeira interessada em participar no campeonato nacional, tendo em conta que São Vicente é detentor do título e do vice-campeão e que iria participar com duas equipas na prova.
Aliás, pela quantidade de jogos realizados, a ARASV, segundo a sua presidente, está confiante de que as suas equipas estão preparadas para disputar o nacional.
Sobre as razões, especificou que a primeira se relaciona com a verdade desportiva e a legalidade do campeonato em si.
Conforme explicou, o primeiro comunicado emitido pela Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA) sobre regulamento da época desportiva aponta no seu ponto 9, competições, que “cada associação regional deverá organizar um mínimo de três provas oficiais e um mínimo de 12 jogos regionais”.
“Duvidamos se alguma região desportiva cumpriu o regulamento neste quesito”, lançou, acrescentando, sem apontar nomes, haver associações que não cumpriram com os 12 jogos regionais e equipas que se inscreveram no mês de Maio, com campeonato a meio.
Outro motivo, avançou, é a “forma deselegante” como a Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA) tratou o processo, sem diálogo e sem se consciencializar de que as equipas não tinham condições para cumprir prazos estipulados para o campeonato nacional.