Ponta Preta prepara-se para acolher os melhores velejadores do mundo de kitesurf e wing-foil

A organização do “GKA Kitesurf World Cup Cabo Verde” já está a finalizar a montagem do cenário na praia de Ponta Preta, Santa Maria, onde os cerca de 85 velejadores, intensificam as estratégias para o início da competição.

A prova, que vai decorrer de 16 a 25 do corrente, conta para a primeira etapa do circuito mundial do Mundial kite-surf e do Campeonato do Mundo de Wing-foil, envolvendo os melhores praticantes do planeta, dos quais 15 cabo-verdianos, nas duas modalidades e em ambos os géneros.

A etapa mundial de Ponta Preta vai contar com o concurso dos melhores velejadores, em representação de Cabo Verde, Brasil, EUA, Portugal, Espanha, Itália, Suíça, Canadá, Hungria, África do Sul, Espanha, Havaí, Marrocos, Austrália, Alemanha, Grécia, Bélgica, de entre outros pontos do globo.

Djô Silva, da Nautic Events, empresa cabo-verdiana responsável pela organização do circuito mundial em Ponta Preta, adiantou à Inforpress que “tudo está a decorrer lindamente e que a equipa já está nesta recta final para ‘check e live streaming’ para que o campeonato arranque sem sobressaltos”.

A quinta-feira, 15, esclareceu, vai ser dedicada à inscrição oficial dos atletas, seguida da introdução dos seus perfis, fotos e pontuações, sublinhando que a natureza está favorável para que a prova venha a ser mais um grande sucesso à semelhança dos anos anteriores.

“O objectivo é fazer duas competições mundiais, como o ano passado, nas modalidades de kite-surf e winf-foil, fazer desta competição um autêntico festival de ventos e ondas. Vamos ter muita visita, tanto dos nacionais como dos estrangeiros e contamos ter uma moldura humana para apoiar os nossos Tubarões Azuis do mar”, referiu Silva.

Cabo Verde está muito bem representado nestas competições, realçou Silva, recordando que na primeira etapa do mundial do ano transacto, realizada nesta praia, o país colocou três atletas no pódio, Matchú, Mitú e Airton Cozzolino e que espera repetir o cenário, assim como no wing-foil no qual o jovem Wesley Brito acabara por conquistar o título mundial.

Silva enalteceu, igualmente, o surgimento de novos atletas crioulos que despontam para estas modalidades náuticas, quase sempre filhos de velejadores conceituados como a sua primogénita Júlia Silva e Zany Gui, filho do “famoso François Gui”, Rafa Ailton, com o objectivo de treparem novos horizontes e divertirem, ao mesmo tempo, nesta que já é referenciada a como a maior praia do mundo para tal prática.

Dado ao impacto que o Circuito Mundial de Ponta Preta está a ter no calendário GKA Kitesurf World Cup, Djô Silva explicou que desta vez vai haver uma selecção criteriosa dos velejadores antes das suas entradas do campeonato, o que implica, que os atletas com “ranking” entrem directamente para as fases de qualificações, ao passo que os velejadores menos cotados sejam avaliados virtualmente.

“Deus deu-nos esta condição, ter este mar abençoado e trabalhamos para tirar o maior proveito dele, colocando Cabo Verde no topo do mundo”, elucidou Djô Silva.

Especialista nos desportos náuticos, Djô Silva, que juntamente com Josh Angulo, Mitù Monteiro, Matchú Lopes, Airton Cozzolino e demais campeões mundiais colocaram o nome de Cabo Verde na ribalta destas modalidades, fez questão de destacar o trabalho levado a cabo pela Inforpress visando a promoção da modalidade “por todo os cantos do mudo”.

Categoria:Noticias