Voos domésticos e regionais: TACV procura parceria com Air Senegal

O eventual retorno da TACV aos voos domésticos parece neste momento uma forte hipótese sobre a mesa, apesar de haver quem defenda que a companhia não deva enveredar por essa via. Sobretudo tendo em conta os problemas e a falta de capacidade para rentabilizar os dois Boeings, que passam a maior parte do tempo em terra. Ainda assim, A NAÇÃO sabe que a administração da TACV está no terreno a tentar se posicionar para recuperar o mercado interno. 

Neste xadrez, de acordo com uma fonte bem posicionada, a AAC não deverá renovar o Certificado de Operador Aéreo (COA) à TICV, que caduca em Março, o que a confirmar-se abrirá espaço para a entrada da TACV no mercado doméstico, com todos os prós e contras que possam implicar essa decisão. 

A NAÇÃO apurou que a Air Senegal, que colocou no mês passado duas aeronaves no mercado, recebeu há poucos dias a visita de dois auditores da TACV que foram a Dacar ver o estado das aeronaves. 

“Ora, isto só se justifica se a TACV assumir o voo doméstico”, vacticina a nossa fonte que considera que, “em vez de se continuar com a Bestfly, vai-se ressuscitar o modelo antigo, agora com a Air Senegal, num contexto complicado para a administração da TACV, com uma agenda, compromissos e metas que nunca vai conseguir alcançar”. 

O nosso interlocutor considera ainda que se a TACV reassumir o sector domésticos, “isso vai tornar mais complexa a gestão de Sara Pires”, numa altura em que se pretende alargar o campo de acção da companhia no mercado externo.

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