Superintendente-geral Jorge Andrade empossado como novo director nacional da Polícia Nacional

A nomeação foi oficializada pela resolução do Conselho de Ministros 17/2025, publicada no Boletim Oficial n.º 72, II Série, de 17 de Abril, para o exercício do cargo, pelo qual Jorge Andrade foi graduado no posto de superintendente-geral, conforme estipulado na resolução nº 14/2025.

No seu discurso de posse, o novo director nacional da PN destacou a honra do cargo que agora assume, prometendo servir o país e a corporação com “lealdade, dedicação e espírito de missão”.

“Reitero neste acto solene o meu firme propósito de tudo fazer para continuar a merecer a honra com que me distinguiram, exercendo uma direcção aglutinadora, contando com todos, defendendo o papel e a imagem da Polícia Nacional e procurando incessantemente as melhores condições para o desempenho pleno dos nossos efetivos”, afirmou.

Jorge Andrade sublinhou a importância de uma “direção aglutinadora”, capaz de estreitar a cooperação com todos os ramos da Polícia Nacional e com as demais instituições de segurança.

Defendeu ainda a prevenção como “a melhor estratégia de enfrentamento da violência e da criminalidade” e apelou a um “diálogo franco e responsável” com associações sindicais e académicas, visando promover estudos científicos que reforcem a ação policial.

Entre as prioridades anunciadas destacam‑se o reforço da modernização tecnológica, a actualização de disposições legais e o acompanhamento cuidado dos aposentados, cuja experiência, disse, “pode transformar‑se em mais‑valia institucional”.

Jorge Andrade elogiou ainda o trabalho dos seus antecessores, em particular do superintendente‑geral Emanuel Estaline Moreno, que ocupou o cargo nos últimos três anos.

Durante a intervenção, o responsável máximo da PN reforçou a importância da prevenção da criminalidade como eixo central da estratégia nacional de segurança, defendendo uma abordagem “transversal e integrada”, com participação activa de todos os sectores da sociedade.

“A nossa visão para a segurança interna identifica-se com a visão do Governo, priorizando a prevenção como a melhor estratégia para enfrentar a violência e a criminalidade. Esta não é uma responsabilidade exclusiva da Polícia, mas uma missão colectiva e partilhada”, concluiu.

O novo diretor nacional da Polícia Nacional, com mais de duas décadas de carreira, assume o comando num momento em que o país reforça os esforços pela segurança interna, apostando numa abordagem integrada e participada por todas as partes interessadas.

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