Criminalidade na Praia: Prisão e TIR por dois suspeitos de roubos à mão armada e registo de mais três assaltos simultâneos na zona de Cobom

Os dois supostos assaltantes à mão armada no bar referido foram detidos nos bairros de Achadinha e Eugénio Lima, onde residem. Com recursos a pistola e arma branca, roubaram vários produtos e alguma quantia em dinheiro.

Em comunicado, a Polícia Judiciária descreve que, através da Secção de Investigação de Crimes Patrimoniais – Brigada de Combate ao Banditismo – deteve, na segunda-feira, 8, fora de flagrante delito, os dois jovens referidos, de 18 e 19 anos, residentes nos bairros de Achadinha e Eugénio Lima, Praia. Tudo por serem suspeitos da prática, em co-autoria, de um crime de roubo com violência contra pessoa, em concurso real com um crime de arma de fogo.

«Os indivíduos em causa são acusados de, munidos de uma arma artesanal denominado “boca bedjo” e arma branca denominada de “oitenta”, e juntamente com um outro indivíduo (este já detido e em prisão preventiva), terem assaltado um bar em Achadinha, no passado dia 14 de abril e apoderado de uma caixa contendo no seu interior dois telemóveis, dois fios e três anéis, todos em prata, pen drive, cartões de memória e uma quantia em dinheiro no valor de 6600 $00 (seis mil e seiscentos escudos)», lê-se no documento referido.

Segundo ainda a PJ, os detidos foram presentes, esta terça-feira, 09, às autoridades judiciárias competentes, para efeito do primeiro interrogatório judicial de arguidos detidos e aplicação de medidas de coação pessoal, «tendo sido aplicado Prisão Preventiva a um dos detidos e TIR ao outro». Com isso, os assaltantes com violência à mão armada vão aguarda pelo julgamento na cadeia.

Três assaltos simultâneos numa única rua

Entretanto, na localidade de Cobom ocorreram, esta quarta-feira,09, por volta das 20 horas, três assaltos simultâneos numa única rua. Conforme residentes, os meliantes ameaçaram com arma branca e supostamente arama de fogo a presentes no local e subtraíram alguns produtos, nomeadamente de telemóveis. Quando começaram a surgir pessoas, desataram a correr, mas sem que a polícia tenha chegado de imediato ao sítio referido para os capturar.

Por isso, estes casos presumivelmente não vão para as estatísticas do ministro da polícia, Paulo Rocha, segundo criticam testemunhas oculares.

Para alaguns moradores, essa zona de Cobom precisa de mais câmaras de vigilância e presença regular e à paisana da Polícia Nacional – durante o dia e à noite, principalmente. Fica este pedido a quem de direito.


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