IGAE apreende aguardente de matéria-prima não identificado num dos estabelecimentos em Quebra Canela
Sem citar o nome do referido estabelecimento, a IGAE, num comunicado, explicou que a aguardente de produção proibida era comercializada em boias (baiões) de 25 litros, sem nenhuma informação que garanta a sua rastreabilidade de agressão à saúde.
Conforme indica a nota, cada litro desta “bebida ilegal” é vendido em torno de 200 escudos e a caipirinha originária é vendida em torno de 400 escudos cada unidade.
“Uma das pistas de que a aguardente usada na produção da caipirinha não é de cana-de-açúcar são as consequências que aparecem depois do seu consumo, nomeadamente náuseas, vómitos e dor de cabeça”, pode-se ler.
A IGAE já iniciou a instrução do processo para apurar a origem da bebida e fazer devida punição ao produtor e ao comerciante.
Nesta linha, a IGAE alerta ainda aos consumidores para evitarem consumo de aguardente que não esteja devidamente engarrafada e rotulada, para melhor protecção da saúde e para permitir as autoridades de fiscalização facilidades na localização dos seus produtores.
Esta operação foi feita em parceria com a Polícia Nacional, Guarda Municipal e Câmara Municipal da Praia, em seguimento das acções preventivas realizadas por envio de informações, mensagens telefónicas e por nota oficiosa.
As operações aconteceram durante o último fim-de-semana, no qual foram feitas várias intervenções para verificar o cumprimento do regulamento e normas que disciplinam as actividades económicas, fazendo intervenções relativas à poluição sonora e horário de funcionamento. A Semana com Inforpress