Petróleo 10-20% mais caro após ataques com drones na Arábia Saudita destruirem 5% da produção mundial

O petróleo Brent começou por atingir $69 por barril, um aumento de 20% no início da manhã, mas no final do dia os preços tinham-se estabilizado e — com a Casa Branca a anunciar que as reservas dos Estados Unidos podem suprir a baixa de produção saudita — o aumento recuou para os 14,6%.

Os mercados reagiam assim aos ataques com drones às instalações petrolíferas da Aramco, em Abqaiq (foto) e Khurais, que ficaram em parte destruídas, no sábado, 14. Grandes explosões puderam ser captadas em imagens por satélite.

No domingo, o governo saudita anunciava que a produção da petrolífera estatal tinha perdido 5,7 milhões de barris em resultado do ataque da véspera.

O Irão voltou a ser apontado pelos Estados Unidos como mentor dos ataques com drones aos campos petrolíferos sauditas.

Todavia, os Houthis voltaram a reivindicar os ataques com drones, através de mensagens vídeo acerca da sua "extraordinária capacidade na tecnologia bélica de ponta".

Tem sido frequente os Houthis, opositores ao governo do Iémen, realizarem ataques com drones contra os reinos saudita e dos emirados, aliados do governo iemenita.

Top5 liderado pela China

Os cinco principais destinos do petróleo saudita no ano transato foram a China, Japão, Índia, Coreia do Sul e Estados Unidos. Pela mesma ordem, respetivamente compraram $29,1 bn (biliões de dólares), $25 bn, $19,4 bn, $17,7bn e $17,3 bn.

Fontes: BBC/Financial Times/Reuters/DW. Foto: O bombardeamento, no sábado, de Abqaiq — que é, segundo a BBC, a maior refinadora petrolífera do mundo — lançou a incerteza nos mercados: os preços subiram até aos vinte por cento na segunda-feira, 16. LS

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