Fixação da taxa para entrada no Cemitério da Várzea revolta cidadãos

A decisão já está tomada pelos órgãos autárquicos do Concelho da Praia. A partir desta segunda-feira, todas as pessoas são obrigadas a pagarem uma taxa de 100 escudos para visitarem covas, jazigos ou regarem plantas no local de sepulturas de seus familiares.

Esta medida da Câmara de Óscar Santos está, segundo apurou este diário digital, a gerar descontentamentos junto dos munícipes. «Agora temos que pagar até para visitar covas de defuntos ou regar periodicamente jardins em redor dos túmulos? O fato de termos pago pelos covatos já não é suficiente para termos o direito de entrada livre ao cemitério? Esperamos que a Câmara reveja esta medida», questionou um residente da Várzea que contactou o ASemanaonline.

Revoltado com a situação, um outro munícipe indaga até onde chegou a Câmara, que, segundo ele, «com esta medida sequer está a respeitar a memória dos mortos e sentimento dos seus familiares».

Diante do tudo isto, o interlocutor deste jornal deixou, para quem não tem 100$00 para pagar e entrar no cemitério, a seguinte sugestão: «Aproveite dos funerais, entre, visite e regue as plantas junto dos túmulos de seus familiares e amigos!».

Entretanto, contamos retomar esta matéria com a reação da Câmara Municipal, já que foi impossível ouvir, nesta edição de fim-de-semana, os responsáveis autárquicos sobre a medida em causa.

De salientar que, segundo noticiou a TCV, a 27 em Maio de 2013 o Cemitério da Várzea foi vandalizado alegadamente por guarda despedido há 3 meses. Mas recentemente (2016), conforme noticiou um dos jornais digitais da praça, o local foi também vandalizado por um grupo de jovens (ver foto interior de sitehttps://www.dexamsabi.com/ ), que queira com as imagens deste ato obter mais likes através do facebook. Por isso, os capitalinos, segundo as nossas fontes, exigem também, com razão, à Câmara Municipal mais segurança e protecção do mesmo cemitério.

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