a decisão judicial determinou a entrega do imóvel a uma proprietária identificada como Angelina, pessoa que garante desconhecer.

Desde então, afirmou que vive em condições precárias, recorrendo ao apoio de vizinhos para se alimentar e proteger os seus pertences na rua.

“Estou a morar na varanda, com ajuda de uma vizinha para comer. Esta madrugada, com a chuva, não consegui dormir e a água entrou onde estou. Os meus pertences estão a ser roubados”, relatou.

A idosa, que diz ter criado os sete filhos naquela casa, denuncia que até ao momento não recebeu nenhuma solução efectiva por parte das autoridades, apesar de ter sido informada de que lhe seria providenciado um abrigo, no “Casa para Todos”.

“Vivo com dores no pé e fora de casa, a justiça disse que ia dar-me abrigo, mas até agora não me disseram nada”, lamentou.