Serviços de informação dos EUA acreditam que Coreia continua a construir mísseis
A convicção dos agentes norte-americanos baseia-se em recentes imagens de satélite de uma fábrica que produziu o primeiro míssil supostamente capaz de atingir a costa leste dos Estados Unidos.
"Evidências recentes, incluindo imagens de satélite nas últimas semanas, indicam que estão a trabalhar em pelo menos um, talvez até dois [mísseis intercontinentais], em Sanumdong, perto de Pyongyang ", escreve o diário norte-americano, citando responsáveis dos serviços de informação que solicitaram o anonimato.
O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, já tinha admitido numa audiência no Congresso que Pyongyang ainda produzia materiais nucleares, seis semanas após a reunião histórica entre Donald Trump e Kim Jong-Un.
O Washington Post refere que "esta nova informação não sugere um aumento nas capacidades da Coreia do Norte, mas mostra que o desenvolvimento de armamento continua várias semanas depois do Presidente Trump ter escrito no Twitter que Pyongyang `não é mais uma ameaça nuclear`".
Hoje, generais da Coreia do Norte e da Coreia do Sul reúnem-se com o objetivo de discutirem formas de reduzir armamento e presença militar junto à fronteira entre os dois países.
A reunião, que decorre na cidade fronteiriça de Panmunjom, segundo o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, acontece quatro dias depois da Coreia do Norte ter devolvido aos Estados Unidos os restos mortais de soldados norte-americanos que tinham sido dados como desaparecidos durante a guerra que decorreu na península coreana entre 1950 e 1953.