Rússia reage com indignação às novas sanções dos EUA
Postado
10/08/2018 08H52
Heather Naeurt, subsecretária de Estado norte-americana, afirmou em comunicado que a Administração tomou na segunda-feira a decisão de aplicar novas sanções à Rússia.
Sobre o Governo russo recai a acusação de violar o Direito
Internacional, ao usar um agente nervoso numa alegada tentativa de
assassinato de Sergei Skripal, ex-espião russo, e da filha, Yulia
Skripal, na Grã-Bretanha.
As primeiras sanções têm como alvo produtos que os Estados Unidos exportam para a Rússia e que podem ter uso militar. Washington pretende que a Rússia abra instalações científicas e de segurança a inspeções internacionais destinadas à eventual produção de armas químicas e biológicas.
De acordo com a Lei de Controlo de Armas Químicas e Biológicas, as sanções vão entrar em vigor no dia 22 de agosto.
Segundo o Guardian, a Rússia tem 90 dias para renunciar ao uso de armas químicas e biológicas e permitir o acesso de inspetores. Caso tal não aconteça, os EUA procedem à suspensão de relações diplomáticas e de empréstimos bancários. Por outro lado, a companhia aérea Aeroflot deixa de poder realizar voos com destino à América.
“A Rússia que tem de tomar uma decisão. A segunda fase de sanções é mais severa do que a primeira”, disse um funcionário da Administração Trump ao jornal britânico.
Os Estados Unidos já expulsaram 60 presumíveis espiões russos depois do alegado ataque em Salisbury, Inglaterra. Sergei Skripal e a filha estiveram expostos ao agente nervoso Novichok. Desde o ataque de março, dois residentes na mesma zona foram envenenados pela exposição ao mesmo agente.
O Governo britânico responsabiliza o Kremlin pelo ataque. Moscovo continua a negar qualquer tipo de envolvimento.
A reação russa
Após o anúncio das novas sanções, as autoridades russas reagiram com indignação. Dmitry Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, considera as sanções “absolutamente ilegais”, advogando que “não estão de acordo com a lei internacional”.
O representante da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, tweetou: “O teatro absurdo continua. Nenhuma prova, nenhuma pista, nenhuma lógica, nenhuma presunção da inocência, apenas suposições. A primeira regra: culpar a Rússia de tudo, não importa o quão falsa e absurda seja. Vamos receber as Sanções Unidas da América!”.
As primeiras sanções têm como alvo produtos que os Estados Unidos exportam para a Rússia e que podem ter uso militar. Washington pretende que a Rússia abra instalações científicas e de segurança a inspeções internacionais destinadas à eventual produção de armas químicas e biológicas.
De acordo com a Lei de Controlo de Armas Químicas e Biológicas, as sanções vão entrar em vigor no dia 22 de agosto.
Segundo o Guardian, a Rússia tem 90 dias para renunciar ao uso de armas químicas e biológicas e permitir o acesso de inspetores. Caso tal não aconteça, os EUA procedem à suspensão de relações diplomáticas e de empréstimos bancários. Por outro lado, a companhia aérea Aeroflot deixa de poder realizar voos com destino à América.
“A Rússia que tem de tomar uma decisão. A segunda fase de sanções é mais severa do que a primeira”, disse um funcionário da Administração Trump ao jornal britânico.
Os Estados Unidos já expulsaram 60 presumíveis espiões russos depois do alegado ataque em Salisbury, Inglaterra. Sergei Skripal e a filha estiveram expostos ao agente nervoso Novichok. Desde o ataque de março, dois residentes na mesma zona foram envenenados pela exposição ao mesmo agente.
O Governo britânico responsabiliza o Kremlin pelo ataque. Moscovo continua a negar qualquer tipo de envolvimento.
A reação russa
Após o anúncio das novas sanções, as autoridades russas reagiram com indignação. Dmitry Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, considera as sanções “absolutamente ilegais”, advogando que “não estão de acordo com a lei internacional”.
O representante da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, tweetou: “O teatro absurdo continua. Nenhuma prova, nenhuma pista, nenhuma lógica, nenhuma presunção da inocência, apenas suposições. A primeira regra: culpar a Rússia de tudo, não importa o quão falsa e absurda seja. Vamos receber as Sanções Unidas da América!”.
Categoria:Noticias