Comandante da PN diz que passagem de ano foi “excelente” e considera estável situação de criminalidade - Sal

O comandante da Polícia Nacional, no Sal, Aguinaldo Antunes, asseverou hoje que, à semelhança das celebrações natalícias, a passagem de ano foi de “muita calmaria”, considerando estável a situação de criminalidade na ilha, comparado com os anos anteriores.

Aguinaldo Antunes falava em declarações à Inforpress, em jeito de balanço da passagem de ano, onde também foram destacados todos os efectivos, tanto de Santa Maria como dos Espargos para, de forma preventiva, garantir a segurança a nível da ordem pública e de trânsito.

“As celebrações do Natal e Fim de Ano decorreram num ambiente de muita calma. Foi excelente”, enfatizou, explicando, no entanto, que neste fim-de-semana registaram-se quatro detenções, sendo duas por posse de cocaína, um jovem e uma senhora, dona de uma butique em Santa Maria.

Além destas ocorrências a Polícia Nacional (PN) registou ainda briga de um casal na via pública, na presença das autoridades policiais.

Tirando essas situações, consideradas corriqueiras, o comandante Aguinaldo Antunes voltou a dizer que a passagem de ano na ilha turística “foi excelente”, sem acidentes ou desordem maior, graças a um “grande civismo” das pessoas e ao engajamento do corpo policial no terreno, conforme completou.

Santa Maria pululava de gente, que escolheu a cidade turística, palco de várias actividades e música ao ar livre, para a passagem de ano.

Apesar da multidão, o comandante disse que ali também foi tranquilo, não tendo a polícia sido chamada para qualquer ocorrência de relevância, graças ao comportamento das pessoas.

Perspectivando o novo ano com “alguma dificuldade” tendo em conta a particularidade da ilha, Aguinaldo Antunes disse que, acima de tudo, é preciso ter optimismo para “ultrapassar” as dificuldades que possam aparecer.

“Com optimismo e vontade de cada um, conseguiremos ultrapassar as dificuldades que possam aparecer pelo caminho”, manifestou, reiterando que Sal é uma ilha segura, com uma situação de criminalidade “estável”.

Ao fazer essa leitura, o comandante ilustrou, que durante o ano passado registaram-se, por exemplo, dois homicídios, um em que o filho matou a própria mãe com uma pedrada à cabeça e outro, um desentendimento entre tia e sobrinha que culminou com a morte da tia de 31 anos, alvejada com uma arma branca.

“A nível criminal, crimes contra pessoa, contra propriedade… a situação é estável. Há que reconhecer o bom trabalho da polícia e a colaboração da própria sociedade. Por isso a diminuição do índice criminal na ilha”, sublinhou.

O comandante Antunes concluiu, apelando a cada sector que compõem esta sociedade a dar a sua contribuição, envolvendo-se “cada vez mais” em parcerias com as autoridades e a edilidade local.

“Só assim conseguiremos ter uma sociedade melhor. Não deixar as responsabilidades só para as autoridades mas potenciar o envolvimento da família, das escolas, de todos os parceiros fundamentais na luta contra a criminalidade. Se cada um fizer o seu papel atingiremos um bom patamar”, comentou.

SC/HF

Inforpress/Fim

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