ADAD promove campanha de limpeza na região subaquática do Porto da Praia
A iniciativa, da Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD), em colaboração com outras organizações, começou na manhã deste domingo, no Cais de Pesca do Porto da Praia, onde duas dezenas de activistas iniciaram os trabalhos de preparação dos mergulhos.
De acordo com as notícias da Agência Lusa, nesta manhã, dois mergulhadores, devidamente equipados, iniciaram as operações, perante o olhar atento das restantes equipas, preparadas para recolher o lixo encontrado, o qual foi depois pesado e posteriormente analisado.
"Não foi preciso mais do que um minuto para um dos mergulhadores trazer à tona, um novelo de redes e cordas, paus e plástico. Seguiu-se um martelo, uma roldana e quatro pneus".
Refere-se que a quantidade de lixo encontrado nos primeiros minutos da acção não surpreendeu Aristides Reis, da ADAD, para quem, “é preciso analisar o conteúdo hoje reunido para entender quais os comportamentos a serem mudados”.
Os mergulhadores limitaram-se este domingo, à orla marítima da Capital do País, mas garantem que este tipo de acção vai ter a sua continuidade para outras praias, como fgorma de se evitar a contaminação das águas e dos banhistas.
“Pneus, sacos de plástico, embalagens de plástico, redes, esses são os maiores inimigos dos oceanos e o Homem participa em todas as acções de poluição, seja nos barcos ou em terra”, afirma Aristides Reis, citado pela Lusa.
Para este ambientalista, a solução passa por sensibilizar as autoridades, mas também a população, até porque “é muito fácil não poluir”. Nesse sentido, a ADAD está empenhada em mostrar os efeitos nocivos dos sacos de plástico, tendo para tal proclamado uma autêntica “guerra ao plástico”.
“Usar menos plástico é fundamental. Está nas mãos das pessoas ajudar os oceanos e os animais que lá vivem. Claro que esta mudança de comportamento deve ser acompanhada de outras medidas, nomeadamente ao nível das leis”, adiantou.
Recorde-se, que iniciativa deste domingo contou com o patrocínio da Enapor e o apoio institucional do Instituto Marítimo e Portuário (IMP), da Polícia Marítima (PM) e da Câmara Municipal da Praia (CMP).