Indonésia. Mais de mil mortos confirmados
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02/10/2018 09H12
O anterior balanço apontava para 844 mortos. Esta terça-feira, o número
oficial voltou a escalar. São já 1.234 vítimas mortais confirmadas. O
porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo
Nugroho, acrescentou que há 799 pessoas gravemente feridas,
acrescentando que nas comunidades de Sigi e Balaroa ainda não foram
contabilizadas as vítimas, pelo que o número poderá ser mais elevado.
Numa igreja que ruiu foram encontrados os corpos de 34 estudantes de
teologia. De acordo com a porta-voz da Cruz Vermelha local, Aulia
Arriani, 52 estudantes de teologia continuam desaparecidos.
"No total foram encontrados trinta e quatro corpos pelas equipas de
resgate", disse Aulia Arriani, afirmando que os 86 estudantes
participavam num retiro religioso no distrito de Sigi Biromaru, no norte
da ilha. O acesso difícil tem sido o principal obstáculo. "O principal
problema é andar na lama mais de uma hora e meia a carregar os corpos",
explicou a porta-voz da Cruz Vermelha.
O balanço do número de mortos é assumidamente provisório. As autoridades
ainda não conseguiram chegar a algumas áreas remotas do território, que
estão isoladas e sem contactos há mais de três dias.
O Presidente indonésio, Joko Widodo estabeleceu como prioridade a
evacuação, o resgate e salvamento de vítimas que ainda não foram
encontradas. Ordenou que mais polícias e soldados sejam enviados para as
zonas afetadas, sobretudo aquelas que estão isoladas e sem contacto.
Num hotel de sete andares que colapsou em Palu estariam 50 pessoas.
“Suspeitamos que haja ainda sobreviventes presos nos escombros”, revelou
à Reuters o chefe de uma das equipas de resgate, Agus Hayono. Já foram
retiradas 12 pessoas do local, três delas ainda com vida.
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