Tancos. Major Vasco Brazão fica em prisão domiciliária
Postado
03/10/2018 08H06
Nono arguido no
processo sobre o reaparecimento do material de guerra de Tancos, o major
Vasco Brazão foi ouvido na terça-feira e ficou a conhecer já de
madrugada as medidas de coação. O antigo porta-voz da Polícia Judiciária
Militar vai ficar em prisão domiciliária, mas sem pulseira eletrónica. Ao cabo de mais de sete horas de interrogatório, à saída do Tribunal de
Instrução Criminal de Lisboa, o advogado Ricardo Sá Fernandes adiantou
que Vasco Brazão fica ainda impedido de contactar com os demais oito
arguidos no processo. O advogado do antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar considerou
equilibrada a decisão tomada pelo juiz João Bártolo, pelo que não
pretende interpor recurso.
“O tribunal entendeu, no essencial, que aquilo que ele veio aqui falar
foi a verdade e julgou que o major mostrou ser uma pessoa honrada, ser
um homem decente, que participou, e que está aqui para ajudar a
descobrir a verdade deste caso”, afirmou Sá Fernandes.
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