Caso de detenção do deputado do Movimento Basta na Boa Vista: Tribunal manda Hianique Santos para prisão preventiva


Considerando estar vinculado aos princípios da transparência e da publicidade para assegurar a prestação de esclarecimentos públicos, o Ministério Público faz questão de anunciar que o deputado do Basta ficou em prisão preventiva. «Submetido ao primeiro interrogatório judicial de detido, o arguido, advogado estagiário e deputado municipal no Município da Boa Vista, ficou a aguardar os ulteriores trâmites processuais em prisão preventiva. O processo, que continua em investigação, encontra-se em segredo de justiça», refere o mais recente comunicado do MP publicado na sua página oficial.

O ASemanaonline apura que o caso continua a mobilizar a atenção dos munícipes, com muitos curiosos a acompanharem, nas proximidades do Tribunal da Comarca, os primeiros interrogatórios do deputado detido - que foi também presidente da Comissão Eventual de Inquérito sobre o caso de venda de terrenos pela Câmara a um vereador do Basta dono de uma empresa imobiliária - para a aplicação das medidas de coação pessoal. Estando o eleito municipal em prisão preventiva, os residentes estão agora mais preocupados em conhecer os novos desenvolvimentos com o julgamento de Hianique Santos e eventuais consequências politicas no executivo camarário comandado por José Luís Santos.

De acordo com uma fonte judicial citada ela Inforpress, o suspeito foi ouvido durante todo dia de sábado, tendo, inclusive, os trabalhos pernoitados. Então a defesa do suspeito acreditava que o deputado não iria parar atrás das grades em regime de prisão preventiva.

É que, de acordo com a mesma fonte, o detido, que estava a ser defendido por um advogado disponibilizado pela Ordem dos Advogados de Cabo Verde, defendendo que “não representa perigo de fuga do detido, nem condicionamento das provas”.

A detenção do deputado Hianique Santos, segundo a Procuradoria da Comarca de Boa Vista, ocorreu na sequência de diligências desencadeadas na sexta-feira, com coadjuvação de órgãos da polícia criminal.

“Em causa estão factos susceptíveis de indiciarem dois crimes de roubo (com violência sobre pessoa), um crime de furto qualificado de arma de fogo e um crime de disparo de arma de fogo”, refere em nota de imprensa.

Os factos ora investigados, revela a mesma fonte, estão relacionados com o furto de arma de guerra na Esquadra da Polícia Nacional na Boa Vista e roubo numa instituição bancária (agência local do BCN) ocorrida na referida ilha em Dezembro de 2017.

Segundo ainda a Inforpress, a detenção ocorreu na sequência de buscas domiciliárias promovidas pelo Ministério Público. O processo continua em investigação e, por isso, em segredo de justiça.


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