Preços de combustíveis sofrem aumentos expressivos

Conforme a nova tabela que entra hoje em vigor, a Gasolina passa a ser vendida a 132,60 ECV/L; o Gasóleo Normal, a 114,30 ECV/L; o Gasóleo para Electricidade, a 99,10 ECV/L; o Gasóleo Marinha, a 84,20 ECV/L; o Petróleo, a 99,76 ECV/L, o Fuelóleo 380, a 72,60 ECV/L, e o Fuelóleo 180, a 78,60 ECV/L. Já o Butano passa a ser vendido a granel por 143,50 ECV/kg, sendo que as garrafas de 3 Kg passaram a custar 409,00 ECV; as de 6kg ficaram em 861,00 ECV; as garrafas de 12,5 kg passam para 1.793,00 ECV e as de 55 kg têm agora o preço de 7.891,00 ECV.

Segundo fundamenta a nova reguladora que substitui ARE no sector económico, de acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, evidenciaram alguma volatilidade durante o mês de outubro.

A fazer nos dados da mesma fonte, no mercado nacional os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha aumentaram 3,63%, 4,21% e 4,47%, respectivamente. A maior subida aconteceu no Fuelóleo 380 (7,24%) e Fuelóleo 180 (6,65%). Já o da Gasolina aumentou 0,53% e do Petróleo 5,72%. O Butano foi o único produto que registou uma ligeira redução de preço - 0,49%.

Factores externos e nova tabela

Referindo-se aos factores externos desfavoráveis, Entidade Reguladora Independente do Sector de Energia explica que a cotação do último dia (útil) do mês de outubro do câmbio EUR/USD, tendo como referência o site da BLOOMBERG (14h no horário de Frankfurt), evidenciou uma depreciação do euro face ao dólar dos Estados Unidos. Por isso, diz a mesma fonte, o euro depreciou 2,24% (comparado ao câmbio do último dia do mês de setembro) para 1,1323 dólares, contribuindo para o agravamento dos preços dos combustíveis no mercado interno, tendo em conta que a matéria-prima é negociada em dólares.

Acrescentou ainda que, durante o mês de outubro, nos principais mercados internacionais, os preços médios do crude inverteram a tendência de subida registada em setembro. «De entre os factores que determinaram a descida das cotações do crude, destacam-se o facto da OPEP e a Agência Internacional de Energia revirem em baixa o crescimento da procura mundial de crude e o FMI estimar uma desaceleração do crescimento económico mundial (de 3,9% para 3,7%), o que determinou um novo contexto macroeconómico do lado da procura. Destaca-se ainda o aumento acima do esperado dos stocks norte-americanos de crude (+5,987 milhões de barris face a uma previsão de +1,5 milhões de barris)», conclui a reguladora.

Esta entidade informa que os novos valores do parâmetro CP (custo de aquisição do produto) e os correspondentes preços máximos de venda ao consumidor final dos combustíveis regulados passam a vigorar a partir de hoje, 01, até 30 de Novembro deste ano.


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