PR apela às instituições de defesa e segurança a tudo fazerem para garantir a segurança e a estabilidade do país
Numa mensagem alusiva à data referida pela Inforpress, escolhida para homenagear as Forças Armadas, pois ela assinala a sua aliança com a população na defesa da saúde pública, aquando da epidemia de Dengue de 2009, Jorge Carlos Fonseca manifestou o seu reconhecimento e apreço às instituições de defesa e segurança.
Um reconhecimento que o PR estendeu a todas instituições do Sistema Nacional de Protecção Civil, como as Forças Armadas, a Polícia Nacional, a Polícia Judiciária e o Serviço Nacional de Protecção Civil, os Bombeiros Municipais, sem deixar de se referir às da sociedade civil, como a Cruz Vermelha de Cabo Verde, os Bombeiros Voluntários e as associações comunitárias.
“Apelo a todos a prosseguirem na senda de tudo fazer para que a segurança e a estabilidade do país continuem a ser um dos marcos da nossa democracia e alicerce do nosso desenvolvimento”, lê-se na mensagem reerida.
“Na verdade, como sabemos, todos são chamados a trazer a sua contribuição para que a segurança, entendida, também, como condição básica para o usufruto das liberdades que o Estado de Direito Democrático assegura, seja cada vez mais uma garantia efectiva”, acrescentou.
Conforme o documento, na perspectiva do chefe de Estado, as várias questões relativas à segurança nacional devem constituir uma preocupação presente do Estado, que deve trabalhar afincadamente para que Cabo Verde possa ser país em que todos poderão viver em paz, em harmonia, sem problemas ambientais de maior, onde aspectos como a segurança, o bem-estar e a justiça façam parte do quotidiano.
Jorge Carlos Fonseca sugere uma relação saudável e de proximidade entre os cidadãos e os agentes de segurança.
“Não se trata de transformar todo cidadão num agente de segurança e nem de diluir os inevitáveis limites que deve existir entre eles, mas sim de criar e alimentar uma relação em que as duas partes se sintam comprometidas com a preservação do bem-estar de cada um e de todos, para o qual a segurança é crucial”, sustentou.
Segundo ainda a Inforpress, essa relação, conforme frisou o PR, não pode ser construída de forma espontânea e pontual. Para o Chefe de Estado, ela terá de ser o resultado de um processo contínuo no seio das forças de defesa, de segurança como no da sociedade civil.
“Não basta proclamar esses princípios. É importante que estejam presentes em todas as fases de formação das Forças Armadas e das demais entidades que lidam com a segurança e na sua prática quotidiana (…), ao mesmo tempo que essas forças deverão ter uma capacitação permanente em termos técnicos e operacionais, conhecimentos e reflexões relacionados com a liberdade e a democracia que deverão ser ministrados e testados”, acrescentou JCF.
“Igualmente, a educação do cidadão é essencial”, indicou, adiantando que a escola, os partidos políticos e as diversas organizações da sociedade civil devem ter um papel de grande relevo, especialmente, nos contextos em que a “percepção da insegurança é intensa”, conclui a agência cabo-verdiana de notícias, citando a comunicado do chefe de Estado de Cabo Verde relativa ao Dia Nacional de Defesa