anco Alimentar de Cabo Verde arrecada 2500 kg de alimentos na Praia
Ana Hopffer Almada, que falava à Inforpress para fazer o balanço da 12ª campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar, que decorreu nos dias 01 e 02 de dezembro, nos supermercados, mini-mercados e lojas da capital do país, mostrou-se satisfeita, uma vez que a ação decorreu “muito bem” e superou todas as expectativas.
“No sábado, conseguimos cerca de 1490 kg de alimentos e no domingo cerca de 1000ks”, indicou a responsável, assegurando que a doação deste fim de semana aumentou e conseguiu arrecadar os 2500ks de alimentos, graças ao empenho e engajamento dos voluntários, das associações e organizações que tiveram uma “forte dinâmica” no terreno.
Em relação a São Vicente, ilha que acolher também a ação, adiantou que neste momento não dispõe de dados concretos, mas sublinhou que a campanha correu muito bem, conforme estava prevista.
Explicou que nas ilhas do Fogo e da Brava , não foi possível fazer ainda este tipo de campanha, uma vez que não dispõem de uma estrutura montada e que e que no Sal está-se a trabalhar no sentido de sensibilizar as lojas e empresas a fazerem donativos diretos para a delegação do Banco Alimentar.
“Já fizemos campanha no Fogo, mas a delegação não tem a autonomia como em São Vicente ou na Praia, sendo que é um processo que precisa de voluntários e de pessoas dinâmicos”, indicou Ana Hopffer Almada, assegurando que este tipo de campanha exige uma logística a nível de lanches, almoços, transportes combustíveis.
Por outro lado, disse que é preciso também valorizar o trabalho e o esforço de todos aqueles que se engajaram por esta causa, mas também que as pessoas, a sociedade civil e os beneficiários devem ter a noção do esforço feito para esta campanha.
“A ideia é continuar a trabalhar e fazer da solidariedade o nosso compromisso. Ou seja, criar uma cadeira de solidariedade que vai permitir dar respostas a nível das carências alimentares das pessoas mais vulneráveis, melhorar a qualidade de vida das pessoas, respeitando a sua dignidade e não criar dependência do assistencialismo nem de esmolas, envolvendo as pessoas beneficiadas, no sentido de darem o seu contributo para a promoção do desenvolvimento social”, precisou.