Praça do Palmarejo: Óscar Santos acusa PAICV de usar estratégias para “atrapalhar” o trabalho da autarquia

O autarca reagiu assim ao embargo das obras da praça do Palmarejo decretado pelo Tribunal da Comarca da Praia que determinou a suspensão da obra que estava em construção desde 14 de julho, alegando que os fins visados com a afetação da referida praça “não tem a ver com prossecução do interesse público”.

Segundo Óscar Santos, a ação cautelar pedindo o embargo das obras de requalificação da praça do Palmarejo foi liderada por um grupo de pessoas afeto ao PAICV, que se junto ao Partido Popular (PP) e à União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), para “atrapalharem” o trabalho desenvolvido pela autarquia.

O edil, que falava à imprensa após presidir à inauguração das obras de calcetamento de ruas e da praça em Monte Vermelho, Palmarejo, disse estranhar como é que as obras da câmara municipal são embargadas, sendo que a mesma tem feito vários contratos de concessão para realização de obras na Cidade, sem nunca os trabalhos terem sido contestados.

“Já entramos com uma ação para continuar com a obra, e depois do dia 17 vamos dar entrada com uma outra no Tribunal de Relação, porque achamos que a razão está do nosso lado”, precisou.

Por outro lado, disse que com essa paralisação, a câmara poderá ficar prejudicada, também, já que existem contratos a serem cumpridos e que até este momento já foram gastos cerca de 70 mil contos no projeto.

Em relação às obras de calcetamento de ruas e da praça de Monte Vermelho, inauguradas hoje, adiantou que estão orçadas em 9 mil contos e que a estrutura terá um grande impacto na vida das pessoas dessa comunidade que, a partir de hoje, já dispõem de um lugar mais apreciável.

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