Tancos. PJ desencadeia operação para capturar suspeitos do furto

Desencadeadas no âmbito da Operação Húbris II, as diligências da polícia de investigação criminal incluíram buscas, concentrando-se, segundo uma nota da Procuradoria-Geral da República, “nas zonas Centro e Sul do país”.
A RTP apurou que foram cerca de 20 buscas, realizadas em Tomar, Aveiro e zona sul do país. Todos os detidos são civis, e entre ele estão os suspeitos que a Polícia Judiciária acredita serem os responsáveis pelo furto de armas em Tancos.
O inquérito investiga as circunstâncias em que ocorreu o furto de material de guerra, entre a noite do dia 27 e a madrugada do dia 28 de junho de 2017, no Paiol de Tancos. Entre o material furtado estavam granadas, explosivos e munições.
“Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas, terrorismo internacional e tráfico de estupefacientes”, refere a PGR.
A operação é da UNCT, Unidade Nacional Contra Terrorismo da PJ, mas foi apoiada por outras unidades da Judiciária. Um terço dos efetivos e viaturas de Lisboa mobilizados para esta megaoperação. No total, estiveram envolvidos três magistrados do Ministério Público e oitenta e cinco investigadores.
Todos os detidos estão a ser transportados para a Unidade de Contra Terrorismo, em Lisboa. Serão presentes a juiz esta terça-feira.



(em atualização)

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