Eliminação de 30 mil "funcionários fantasma" em Moçambique


"Tendo em conta aquilo que anualmente estava orçamentado, pouparam-se 15 mil milhões de meticais", explicou a diretora de Planificação e Cooperação, Candida Moiane.


O número detalha as implicações financeiras dos resultados da prova de vida, revelados no último ano, e que levaram à correção dos encargos do Estado.


A interrupção de pagamento de salário a esses funcionários fantasmas aconteceu em agosto de 2018, acrescentou a responsável.


Moiane apontou, como exemplo, casos em que eram pagos salários para três pessoas, quando, na verdade, se tratava de uma, apenas, a recebê-los.


Entre as irregularidades na folha de salários, existiam ainda funcionários com vínculo contratual irregular, carreiras e salários errados, resultado de "esquemas internos" de contratação.


"Há situações que estão a ser regularizadas" e outras em que estão a ser "apuradas responsabilidades", acrescentou a mesma fonte, adiantando que o Estado moçambicano emprega atualmente cerca de 366 mil funcionários, concluiu.


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