Aumentou o número de vítimas mortais em Moçambique

Celso Correia disse ainda que cerca de 15 mil pessoas precisam de socorro imediato. Muitas estão doentes ou precisam de ser retiradas das suas casas, que estão cercadas por água.


Com o nível da água a descer, lentamente, a prioridade nesta altura passa por fazer chegar água e alimentos a quem precisa. "A nossa maior luta é contra o relógio", disse o ministro moçambicano do Território e Ambiente, acrescentando que as autoridades estão a fazer todos os possíveis para salvar vidas. Cerca de três mil pessoas já foram resgatas, adiantou.

O presidente moçambicano Filipe Nyusi, que declarou três dias de luto nacional no país, afirmou no início da semana que teme mais de mil vítimas mortais por causa do ciclone.

O ciclone Idai que atingiu o território moçambicano foi já considerado a pior catástrofe natural no hemisfério Sul. Com ventos a rondar os 200 quilómetros, destruiu casas e arrancou árvores. Deixou também para trás áreas gigantescas completamente inundadas.

Seguiu depois para o Zimbabué, onde pelo menos 98 pessoas morreram, e Malawi, onde as autoridades indicam que 56 pessoas perderam a vida por causa desta tempestade.
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