Jovens teimam em não acreditar na existência de casos de infecções provocadas pelo novo

O jovem Sandro Pires, de 33 anos, condutor profissional, diz, segundo a Inforpress, não confiar na situação da pandemia que se vem apregoando.

“Para ser sincero, não acredito que o Sal tenha casos de covid-19 como vêm dizendo. As pessoas estão a proteger-se por precaução. Pelo sim, pelo não… convém. Mas não acredito nisso, porque depois de dois/três meses é que se vem confirmar o primeiro caso na ilha, sendo o Sal uma ilha turística e recebido vários turistas antes de se fechar as fronteiras”, fundamentou.

“Se há, de facto, coronavírus no Sal as autoridades deviam fazer mais fiscalização, fechar as praias, principalmente de Palmeira e Santa Maria, sítios onde há maior probabilidade de contágio tendo em conta a quantidade de pessoas a tomar banho nessas praias. O que deixa dúvidas se o vírus está a circular, realmente, no Sal”, ilustrou.

Cofnroem a mesma fonte, Sandro diz estranhar ainda o facto de a actuação das autoridades policiais centrar-se nas praias de pouca movimentação como Buracona, Regona, Paraíso, enquanto Santa Maria, insistiu, “está abarrotada de banhistas” e há festa em tudo quanto é lado.

Inforpress explica que, também para Kevyin Mendes, a presença do vírus no Sal, não deixa de ser “bluff” para o Governo “conseguir mais dinheiro, mais ajuda financeira”, disse.

“O Sal não tem nada. Vai-se fazer teste rápido (…), os resultados não são fiáveis. De toda a forma, e em benefício de dúvida, há que haver maior responsabilidade de nós, os jovens, em relação a nós mesmos, a nossos pais e avós, e adoptarmos comportamentos saudáveis na comunidade, seguir as orientações que vem sendo transmitidas. Mas Sal não tem nada”, repetiu este jovem de 18 anos, estudante do 12º ano.

Já Seyda Almeida, uma jovem de 28 anos e mãe de um menino de 10 anos tem entendimento diferente, refere a notícia avançada pela Inforpress.

Para ela, avança a fonte, o vírus está a circular na ilha e os jovens é que têm sido irresponsáveis, teimando em não acatar as orientações das autoridades governamentais e sanitárias.

“Os jovens estão a fazer ouvidos moucos, não querem respeitar as medidas impostas para evitar o contágio da covid-19. Se o meu filho de 10 anos tem a noção do perigo do vírus, os jovens não têm…?”, questionou, afirmando que os jovens estão a viver o hoje e agora “não se importando” com o próximo e o amanhã.

“Devíamos todos reflectir e pensar sobre o problema. Trata-se de uma doença perigosa cujo remédio está nas nossas mãos e é fácil de ser controlada se todos colaborarem e adoptarmos comportamentos bons e saudáveis”, enfatizou.

Para os que teimam em não acreditar na existência da covid-19, no Sal, e têm tido um comportamento de risco, convém lembrar que a doença não escolhe raça, estatuto social e, sobretudo, não escolhe idade.

Cada um é passível de apanhar a doença caso não cumpra as medidas recomendadas pelo Governo e pelas autoridades sanitárias, no tocante à lavagem das mãos com água e sabão, à desinfecção com álcool ou álcool em gel, ao uso obrigatório de máscara, sobretudo em locais públicos, e o distanciamento social e físico.

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