Situação crítica com mais uma morte e 74 casos positivos

Este novo boom de casos de covid-19 registado neste fim-de-semana está a causar preocupação sobretudo a nível de setores críticos da sociedade civil, que alertam para a necessidade de o governo repensar a estratégia da luta contra a doença no país. Muitos criticam que as medidas para conter a propagação do vírus causador de covid-19 não estão a ter resultados práticos desejados. Suguerem que uma nova estratégia de prevenção e contenção da pandemia precisa-se.

Segundo o último boletim epidemiológico citado pela Inforpress, o óbito registado neste Domingo,30, é contabilizado no concelho de Ribeira Brava, na ilha de São Nicolau, mas o mesmo ocorreu no Hospital Baptista de Sousa (HBS) em São Vicente (ver a peça neste jornal).

Com as 74 novas infeções deste fim de semana, em 524 amostras processadas, Cabo Verde passa a contabilizar um total acumulado de 3.852 casos positivos, sendo 943 activos, 2.977 recuperados, 40 óbitos e dois estrangeiros infetados transferidos para o país de origem.

Conforme o comunicado do Governo, os novos casos foram registados nos concelhos da Praia (41), Ribeira Grande de Santiago (08), Santa Catarina (01), São Lourenço (01), Tarrafal (01), São Domingos (02), São Vicente (1) e ilha do Sal (09), Ribeira Brava (07) e Tarrafal de São Nicolau (03).

O Ministério da Saúde e da Segurança Social reforça, mais uma vez, o apelo para que as pessoas cumpram o distanciamento social, usem máscara, pratiquem a higiene das mãos e as demais recomendações das autoridades sanitárias para evitar a propagação da covid-19.

Evolução mundial da doença

A nivel global, a pandemia provocada pelo novo coronavírus causou pelo menos 843.149 mortes no mundo, desde que foi detectada pela OMS, na China, em finais de Dezembro, segundo um balanço feito nodomingo pela AFP.

Mais de 25 milhões de casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais 16,1 milhões são considerados curados. Este número de casos diagnosticados reflecte apenas uma parte do número real de contágios, refere a Inforpress.

Alguns países testam apenas os casos graves, outros usam os testes como prioridade para a triagem e vários países pobres dispõem de capacidades de despistagem limitadas.

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