Governo considera que País se depara com desafios com impacto na saúde social e económica devido à Covid-19

A ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva disse hoje que o País se depara com alguns desafios, entre eles o impacto na saúde social e económica da pandemia do covid-19.

Eunice Silva fez estas considerações ao copresidir à cerimônia alusiva ao Dia Mundial da Alimentação, que se celebra esta sexta feira,16, sob o lema “cultivar, alimentar e preservar: Juntos, as nossas ações são o nosso futuro”.

Na sua intervenção, a ministra asseverou que o País vem registando “progressivos ganhos” em matéria de segurança alimentar e nutricional, segundo disse, graças à implementação de políticas estratégias assertivas conjugados com uma cooperação profícua estabelecida com outros países e organizações internacionais em particular a FAO.

“Destaca-se a criação da lei do direito humano à alimentação adequada e a lei do Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar, entre outros, com resultados visíveis, exemplificou.

No entanto, admitiu que Cabo Verde depara com alguns desafios, nomeadamente o impacto na saúde social e económica devido à pandemia do covid-19, na sustentabilidade da produção agrícola, no aumento do acesso e consumo do pescado das populações mais vulneráveis, na produção de sistemas alimentares sustentáveis e dietas saudáveis, na institucionalização da educação alimentar nutricionais.

Para Eunice Silva, estes desafios devem fazer parte do papel do cidadão, pois, “a vida presente e futura das nossas crianças é garantida através da sustentabilidade alimentar e ambiental, pois, só assim teremos dietas saudáveis para um futuro sem fome”, afiançou salientando que, por isso estão “convictos que o engajamento de todos continua a implementar as medidas e estratégias no combate da insegurança alimentar e ultrapassar os vários desafios”.

Por seu turno, a representante da FAO em Cabo Verde, Ana Touza, recordou que no Dia Mundial da Alimentação, a FAO comemora também os 75 anos da sua criação e este ano assinala os 45 anos da organização em Cabo Verde, sublinhado, que ao longo deste quase meio século, a cooperação tem sido “mais do que frutífera” e está à vista de todos.

“O mundo espera que as nossas palavras sejam coerentes com as nossas acções, que sejamos simultaneamente um grupo de reflexão e um grupo de acção, por isso, devemos gerar e promover o conhecimento, nós vamos adquirir o bem público supremo, um mundo liberto de pobreza, fome e desnutrição”, disse.

Ana Touza citou ainda alguns marcos históricos da FAO, relativamente à floresta, avançando a luta contra a seca e a desertificação, nomeadamente no subsector da florestal que, segundo disse, recebeu “grande” parte das intervenções que contaram com o apoio da FAO, desde o primeiro projecto de reflorestação passando pelo plano nacional de acção florestal, programa nacional das florestas e a lei do sector florestal”, recordou.

Na agricultura, mencionou a representante da FAO em Cabo Verde, na primeira década após a independência, aconteceram nas primeiras intervenções para a promoção do subsector agrícola com a introdução de nova variedade de vegetais, a melhoria da prática do cultivo e disseminação da agricultura comercial.

Nos anos 90, recordou ainda Ana Touza, a agricultura beneficiou-se da terceira fase do projeto de desenvolvimento do sector agrícola, e de 91 ao ano 2000 foi possível triplicar a produção dos produtos agrícolas e consolidado um programa de pesquisa onde foi largamente promovida a técnica de micro irrigação.

“Estes são alguns exemplos da forte e profícua cooperação entre a FAO e Cabo Verde, uma parceria que contamos e estamos engajados em fazer e fortalecer ainda mais nos anos vindouros” afiançou.

 

 

FONTE: INFORPRESS

 

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