Andebol/Mundial do Egipto’2021: Governo promete “redobrar esforço financeiro” para “o sucesso da selecção”

O Governo prometeu hoje “redobrar esforços” para que a questão financeira “não seja entrave nem constrangimento” para que a selecção cabo-verdiana de andebol possa participar em Janeiro no Mundial Egipto’2021, “focalizada na competição e no sucesso”.

Durante a apresentação oficial da missão “Cabo Verde no Mundial”, o primeiro-ministro deu estas garantias, afirmando que, para além da participação das empresas, instituições e patrocínios, o Governo tem estado a colaborar e a participar e se for necessário irá “reforçar ainda mais” a sua participação financeira.

Ulisses Correia Silva classificou de “sucesso a boa participação no Mundial”, ao mesmo tempo que formulou votos para que a selecção “ganhe jogos lá onde puder”, afirmando que o País “não vai competir só para fazer figura”, pelo que manifestou a sua convicção de que todos irão jogar para “dignificar a bandeira, o hino e o nome de Cabo Verde”.

Felicitou as escolinhas, clubes, associações, federação e os atletas que fizeram com que em 2021 a selecção de andebol esteja a representar Cabo Verde nesta competição mundial, o que faz com que o País esteja “mundialmente representado”.

“É algo histórico, inédito e fantástico, porque leva o nome a bandeira de Cabo Verde lá onde nós queremos estar”, considerou o chefe de Governo, para quem o momento deve ser celebrado com “muita vontade de contribuir” e fazer parte do oitavo jogador, com “todos os cabo-verdianos estão convocados”.

Ulisses Correia e Silva disse ainda que o facto de a selecção nacional contar com jogadores residentes no estrangeiro fará com que a diáspora cabo-verdiana acompanhe este evento que engrandece Cabo Verde, para que o País seja apoiado “além-mar e além-território, a torcer pelo êxito”.

O ministro do Desporto, Fernando Elísio Freire, por seu lado, manifestou “enorme orgulho” ao ver “o País pequeno” representado numa competição de dimensão mundial, onde irá competir “com países maiores”, mas acima de tudo a levar “o espírito, a tenacidade e a crença” dos cabo-verdianos.

Por isso felicitou “esta geração maravilhosa” de jogadores cabo-verdianos, a federação, pelo trabalho desenvolvido, e todos os intervenientes que estão hoje a permitir ao País competir “ao mais alto nível nesta missão mundial”.

O presidente da Federação Cabo-verdiana de Andebol, Nelson Martins, presente na cerimónia, mostrou-se “orgulhoso” pela qualificação da selecção nacional de andebol para o Mundial, que classificou de “autêntico feito inédito” para o desporto cabo-verdiano, uma “conquista de um país pequeno”, com o andebol ainda em fase de desenvolvimento.

Admitiu que esta qualificação alcançada no Campeonato Africano das Nações na Tunísia e que “surpreendeu o mundo” é “motivo de orgulho para todos os cabo-verdianos”, fruto de “um árduo e meritório trabalho das escolinhas, clubes, associações e federação”, que vem sendo realizado “há muitos anos”, numa “visão clara” em como a formação “é o melhor caminho para colher frutos”.

Realçou que o feito ultrapassou as rédeas da federação e do andebol para passar a ser da responsabilidade de todos os cabo-verdianos, pelo que exortou o apoio de todos como o oitavo jogador.

Directamente do Reino de Espanha, onde compete, o capitão da selecção, Leandro Semedo, manifestou “alegria pelo feito histórico e importante”, ao mesmo tempo que pediu “união e envolvimento de todos”, bem como “o apoio emocional e financeiro” nesta campanha rumo ao Mundial 2020.

Cabo Verde vai estar na 27ª edição do Campeonato do Mundo, que decorre de 13 a 31 de Janeiro, partilhando o Grupo A com as selecções da Alemanha, Hungria e Uruguai.

 

 

FONTE: INFORPRESS

 

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