Ministro aponta rejuvenescimento da corporação e construção de infra-estrutura de raiz como maiores desafios da PN
O ministro da
Administração Interna, Paulo Rocha apontou hoje, na Cidade da Praia, o
rejuvenescimento da corporação e a construção de infra-estrutura de raiz como
os maiores desafios da Polícia Nacional.
Em declarações à imprensa, depois da cerimónia de comemoração dos 150º
anos da Polícia Nacional, que se celebra este domingo, 15 de Novembro, o
governante disse que nos últimos dois anos houve um número considerável de
oficiais que foram para a reforma, pelo que há que se “pensar na projeção dos
quadros para o amanhã.
A nível das infra-estruturas, o ministro esclareceu que a instituição
precisa de edifícios projectados de raiz e não prédios adaptados,
acrescentando, contudo, que há ainda o “desafio permanente dos meios”.
No entanto, informou que no próximo mês de Novembro vai ser inaugurado o
novo edifício, “construído de raiz”, no Paul, em Santo Antão, que vai servir de
esquadra policial, mas também projectada para, a partir de 2021, receber a
unidade de trânsito.
O ministro da Administração Interna considerou, entretanto, que em
termos genéricos, os ganhos da Polícia Nacional são “muitos”, sobretudo pela
confiança que a instituição tem ganhado, principalmente nos tempos da pandemia
de covid-19.
“A Polícia Nacional está a se adaptar permanentemente e a dar uma
resposta sempre pronta, em prol da sociedade e dos cidadãos (…) tem sido cada
vez mais rápida, mais eficiente e o próximo passo vai ser a investigação
criminal”, notou.
Durante a cerimónia foram condecorados algumas instruções parceiras da
Polícia Nacional e o malogrado agente Hamylton Morais foi condecorado, a título
póstumo, com uma medalha de serviços distintos prestado ao País.
No ano passado, a PN cancelou todas as actividades alusivas à comemoração
dos 149 anos da corporação, em solidariedade à família e aos colegas do agente
Hamylton Morais, falecido a 28 de Outubro daquele ano, em pleno serviço.
FONTE: INFORPRESS