Novo Provedor de Justiça determinado nas respostas com “competência e eficácia” às demandas dos cidadãos
O novo Provedor de
Justiça manifestou-se hoje determinado no cumprimento desta “nobre
missão” com “competência, poder e eficácia” nas respostas às demandas dos
cidadãos e zelar para que os poderes públicos respeitem os direitos
fundamentais dos cidadãos.
José Carlos Delgado deixou este desafio durante a cerimónia da sua
tomada de posse, deste órgão independente, auxiliar do poder político, eleito
pela Assembleia Nacional e que tem por atribuição essencial a defesa e a
promoção dos direitos, liberdade e garantias e interesses legítimos dos
cidadãos.
Para isto, prometeu estar cada vez mais próximo dos cidadãos, de forma a
cumprir um dos propósitos deste órgão, no quadro da sua utilidade e eficácia e
pede a colaboração de todos, visando poder exercer as suas funções baseadas em
queixas apresentadas pelos cidadãos, quer seja individual, quer colectivamete.
Respostas em tempo útil e em consonâncias com as expectativas dos
cidadãos é o desafio que José Carlos Delgado admitiu ter pela presente pelo que
expressou a sua intenção em poder contar com a colaboração dos órgãos de
soberania, em especial o Parlamento e Governo, mas também com a administração
pública, em prol da salvaguarda dos direitos dos cidadãos e da boa condução da
administração e do bem-comum.
Considerou ser “fundamental” uma lei adaptada aos novos tempos, mas
advertiu que para o provedor “o mais importante será sempre a sua atitude e
proximidade aos que dele necessitam”, pelo que entende ser indispensável
facilitar o acesso dos cidadãos à Provedoria.
Para cumprir todas as suas funções, José Carlos Delgado entende ser
essencial, a Provedoria de Justiça “dispor de um quadro normativo aprimorado e
dos meios humanos e materiais suficientes e adequados, sob pena de não se
conseguir dar respostas às expectativas existentes”.
Destacou o “percurso notável” do seu antecessor, António Espírito
Santos, considerando que coube ao antigo presidente da Assembleia Nacional o
“árduo trabalho de instalar e afirmar esta importante instituição da República”
ao estabelecer alicerces para empreendimentos futuros e facilitar tarefas
futuras.
José Carlos Delgado, ex-presidente do Tribunal de Contas e outrora
vice-presidente da Assembleia Nacional, afigura-se assim, como o segundo
provedor da Justiça de Cabo Verde e sucede ao engenheiro António do Espírito
Santo Fonseca.
FONTE: INFORPRESS