Protecção Civil dirige uma equipa multidisciplinar na fiscalização do cumprimento das medidas


Cidade da Praia, 30 Dez. (Inforpress) – A Protecção Civil, a Polícia Nacional, as Forças Armadas e a Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE) estarão no final do ano nas ruas do país a fiscalizar o cumprimento das medidas decretadas pelo Governo para evitar a propagação da covid-19.

Esta decisão saiu da reunião conjunta realizada esta tarde no Centro de Comando da Polícia Nacional, onde o presidente dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, Renaldo Rodrigues, avançou à Inforpress que esta equipa multidisciplinar vai estar junto dos operadores económicos do país a “tentar fiscalizar o cumprimento das medidas”.

A reunião, revelou, foi procedida de uma comunicação da IGAE na qual alertou os operadores económicos sobre “as medidas e limites que a lei impõe nesta fase” pandémica da covid-19, pelo que esta equipa multidisciplinar estará no terreno para exigir o cumprimento do horário estipulado na resolução aprovada pelo Conselho de Ministro.

“Apenas os restaurantes têm esta prerrogativa de funcionar de 31 de Dezembro para 01 de Janeiro de 2021 até as 02:30 e vamos estar a fiscalizar o cumprimento deste horário, mas também outras medidas como a utilização de máscaras, a sobrelotação de espaços com limite máximo de 15 pessoas”, realçou Rodrigues.

Sublinhou que o cumprimento de todas estas medidas será verificado de forma a evitar que o País possa “chegar a Janeiro com situações piores do que existem agora” e recordou que aos bares serão permitidas as suas aberturas normalmente até às 23:59, e que a realização das festas em residências num contexto intra-familiares também será fiscalizada para evitar atropelos das medidas aprovadas.

Renaldo Rodrigues recordou ainda a resolução que proíbe aberturas de discotecas, salão de danças, de entre outros espaços, sublinhando que pela natureza das actividades, é impossível manter o distanciamento e que “abrindo espaços do tipo neste período, o arquipélagon estaria a convidar a covid-19 para permanecer mais tempo”.

“São medidas que foram tomadas a bem da saúde pública e nós estaremos a fiscalizar para evitar que, de facto, a situação se agrave em Janeiro e nos meses seguintes”, enfatizou, asseverando que a fiscalização terá que ser apertada.

Neste sentido, apelou à colaboração dos cidadãos nesta luta na qual 90 por cento de sucesso depende da consciência cívica e segurança colectiva.

Ainda assim, prometeu alguma ponderação numa ou outra comemoração, lá onde for necessária, mas disse que esta equipa multidisciplinar estará a actuar para o cabal cumprimento das medidas aprovadas.

SR/JMV

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