Santa Catarina do Fogo: Edil pede colaboração da população de Chã na resolução dos seus problemas


Alberto Nunes - que foi confrontado com as queixas da população de Chã das Caldeiras sobre a penúria de água divulgadas na edição de ontem do Asmenaonline - disse à Inforpress que a situação foi ultrapassada e que na segunda-feira a localidade foi abastecida duas vezes por um camião cisterna, que também abasteceu o povoado de Cabeça Fundão.

Segundo o autarca, a Camara solicitou as pessoas responsáveis para a venda de água para avisarem com pelo menos três dias de antecedência para que a situação fosse normalizada, mas que tal não tem acontecido.

Alberto Nunes pediu, prossegue a agência cabo-verdiana de notícias, às pessoas para, em vez de usarem as redes sociais para reivindicar e pressionar a câmara, ligarem para os serviços camarários e passar a informação e solicitar a reposição no abastecimento de água.

“O problema das pessoas que utilizam as redes sociais não é o de resolver as preocupações da população, mas atacar a governação e a gestão municipal, e em alguns casos aproveitamento político”, disse Alberto Nunes, observando que a população de Chã das Caldeiras tem de colaborar na resolução dos seus problemas, porque, conforme explicou, não cabe ao Estado fazer tudo sozinho. A limpeza do depósito de Boca Fonte, onde é depositada parte da água para o consumo da população, no dizer do autarca, podia ser perfeitamente efectuada pela própria população, observando que é necessário a reeducação para a cidadania para que as pessoas entendam que “o Estado não é empregado dos cidadãos”.

Conforme ainda a mesma fonte, Alberto Nunes informou que o problema está a ser equacionado através de execução de um furo de prospeção de água subterrânea, em curso, mas que até a sua materialização, a câmara já solicitou ao Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) o seu camião cisterna que passa a ser gerido pela edilidade no abastecimento da população, já que a resolução do problema dependia de terceiros, nomeadamente Câmara de São Filipe, delegação do MAA e a empresa Águabrava.

Na segunda-feira a população de Chã das Caldeiras, estimada em cerca de 800 pessoas, queixava-se da penúria de água para o consumo humano e do “descaso das autoridades”, locais e nacionais, em resolver o problema de abastecimento aquela localidade


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