Brava: CEFP prevê 100 alunos em formação profissional a partir de 15 de Fevereiro


Nova Sintra, 08 Fev (Inforpress) – O Centro de Emprego e Formação Profissional da região Fogo e Brava (CEFP) pretende abrir, a partir da próxima segunda-feira, 15, quatro cursos de formação profissional já com 70 matriculados.

A informação foi avançada à Inforpress pelo director do CEFP, António Cardoso, realçando que estes 70 formandos vão juntar-se a mais 30 que já estão a frequentar o curso de corte e costura.

Segundo a mesma fonte, o CEFP está a trabalhar conjuntamente com os parceiros da Brava para dar início aos quatro cursos no dia 15 de Fevereiro e assim permitir uma “nova dinâmica e uma reviravolta na questão das formações na ilha”.

Dos cursos que vão iniciar, apontou o curso de nível V em Gestão Contabilística, destinado aos alunos que já finalizaram o12º ano, um curso de nível III em Serralharia e Metálica e o de Produção Intensiva de Ruminantes para o nível III que é dividida em duas acções, sendo uma de qualificação profissional para os jovens com o 8º ano completo e um de iniciação profissional.

Em relação ao curso de Produção Semi-intensiva de Ruminantes, António Cardoso explicou que teria de ser dividido, pois, é um curso destinado a pessoas que já trabalham com as actividades relacionadas com a pecuária e nem todos possuem o 8º ano e precisam desta capacitação e qualificação.

Ainda, acrescentou que é um curso piloto na região e no País, e que está directamente voltado para a empregabilidade, que na Brava vai ser ministrada na localidade de Nossa Senhora do Monte.

Realçou que estas 30 pessoas matriculadas vão trabalhar para ter uma espécie de kit de primeiro emprego, onde vão receber 90 cabras de raça em gestação, dez bodes de raça, 100 doses de inseminação artificial para melhorar a raça bovina, a construção de 10 currais, criação de duas fábricas de criação de ração e ainda, leite para abastecer as unidades de transformação do queijo.

Este responsável evidenciou que o objectivo é “trazer mais acesso aos jovens da ilha, diminuir assimetrias regionais e trazer oportunidades vocacionadas para a empregabilidade”.

Aliás, reforçou que não foi o CEFP que definiu quais as acções de formação deveriam ser ministradas na Brava, mas sim as autoridades locais, os operadores locais e os próprios jovens, acreditando que o impacto será maior.

MC/CP

Inforpress/Fim


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