Legislativas 2021: São Vicente e Santo Antão perdem um deputado cada, Santiago soma 33 dos 66 eleitos no país


Conforme a CNE, o cálculo na redistribuição dos deputados (ver mapa na rodapé desta peça) pelos 13 círculos eleitorais -10 no país e 3 na Diáspora -, foi feito com base nos últimos recenseamentos eleitorais provisórios.

A principal novidade é que São Vicente perdeu um deputado, reduzindo-se de 11 para 10 eleitos. O presidente da Comissão de Recenseamento Eleitoral (CRE) local considerou, em declaração à RCV, que o número insuficiente de recenseados terá estado na origem dessa diminuição de parlamentares. Santo Antão é a outra ilha que também perdeu um deputado – baixou de 7 para 6 deputados. Aqui o presidente da CRE fundamentou tratar-se sobretudo por redução da população, na sequência da migração permanente de residentes para outras ilhas à procura de melhores alternativas de vida – emprego e possibilidade de estudos.

A fazer fé na deliberação da CNE, um desses deputados foi para Santiago Sul, que subiu de 18 para 19 eleitos – recuperou um que perdeu nas legislativas de 2016. Tudo por ter recenseado mais de 4 mil novos eleitores nos últimos anos. O mesmo que aconteceu com a ilha do Sal, que ganhou mais um deputado – cresceu de 3 para 4 eleitos nacionais. Contribuiu para essa situação o crescimento significativo da sua população residente e consequentemente o número de eleitores com a capacidade eleitoral ativa (20.250).

Conforme a nova distribuição de mandatos, Santiago Norte fica com 19 deputados e Santiago Sul com 14. Ou seja, Santiago passa a somar 33 deputados – metade dos que residem no país (66) e quase metade (35) do total de 72 eleitos que formam o parlamento nacional.

O número de mandatos nos restantes círculos eleitorais do país ficou como dantes: Fogo permanece com 5 deputados e Brava, São Nicolau, Maio e Boa Vista ficaram com 2 deputados cada. Os três círculos da Emigração (América, África e Europa) também ficaram com 2 deputados cada.


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