Águabrava contemplou mais de 300 famílias com religação e ligação domiciliária de água

São Filipe, 11 Mar (Inforpress) – A Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava) já contemplou mais de 300 famílias pobres e muito pobres com a religação e ligação domiciliária de água na região Fogo/Brava.

O administrador/delegado da empresa, Rui Évora, avançou à Inforpress que a Águabrava desencadeou “duas acções importantes” para a criação de facilidades no acesso à água, sobretudo de famílias carenciadas.

Uma das acções está relacionada com alterações das condições de contrato de ligação de água domiciliária em que o cliente passou a pagar uma taxa de ligação de 12 mil escudos sem quaisquer outras comparticipações na execução do ramal de até 15 metros de extensão.

Anteriormente, o cliente, além do pagamento da taxa, era obrigado a comparticipar na abertura e fecho das valas e com a disponibilização de tubagem e acessórios.

Por outro lado, o responsável apontou a realização de duas campanhas de religação de água implementadas pela empresa, sendo uma delas dirigida exclusivamente às famílias carenciadas, antecipando as medidas adicionais, visando “o acesso digno à água” adoptadas pelo Governo.

Assim, explicou o administrador/delegado, foram contempladas cerca de 150 famílias com religações no fornecimento de água suspensas por dívidas atrasadas ou falta de pagamentos, sem que tivesse exigido a regularização das dívidas.

Outros 160 clientes com fornecimento de água suspenso por falta de pagamento foram contemplados com a religação, isentando os mesmos de pagamento de taxa de religação e facilitando a regularização da situação pendente com pagamentos, em prestações suaves das dívidas atrasadas.

No quadro das medidas do Governo de acesso digno a água potável, através da aplicação da tarifa social, em vigor, com descontos de 30 por cento (%) no preço de água, várias famílias muito pobres e pobres registadas no Cadastro Social Único e com consumo mensal até três metros cúbicos de água foram contempladas.

Neste quadro, adiantou, o Estado assumiu as dívidas atrasadas das famílias de categorias 1 e 2, registadas no Cadastro Social Único, para religação de água e a respectiva taxa, mas também as dívidas das dessas famílias que, “em princípio”, deveriam estar com o fornecimento de água suspenso.

Igualmente no quadro das novas ligações domiciliárias em curso neste momento, segundo a mesma fonte, o Estado assume as despesas, incluindo a taxa de execução do ramal.

JR/AA

Inforpress/Fim


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