Fogo: Águabrava contemplou mais de 300 famílias com religação e ligação domiciliária de água – administração
A Empresa Intermunicipal de Águas (Águabrava)
já contemplou mais de 300 famílias pobres e muito pobres com a religação e
ligação domiciliária de água na região Fogo/Brava.
O
administrador/delegado da empresa, Rui Évora, avançou à Inforpress que a
Águabrava desencadeou “duas acções importantes” para a criação de facilidades
no acesso à água, sobretudo de famílias carenciadas.
Uma
das acções está relacionada com alterações das condições de contrato de ligação
de água domiciliária em que o cliente passou a pagar uma taxa de ligação de 12
mil escudos sem quaisquer outras comparticipações na execução do ramal de até
15 metros de extensão.
Anteriormente,
o cliente, além do pagamento da taxa, era obrigado a comparticipar na abertura
e fecho das valas e com a disponibilização de tubagem e acessórios.
Por
outro lado, o responsável apontou a realização de duas campanhas de religação
de água implementadas pela empresa, sendo uma delas dirigida exclusivamente às
famílias carenciadas, antecipando as medidas adicionais, visando “o acesso
digno à água” adoptadas pelo Governo.
Assim,
explicou o administrador/delegado, foram contempladas cerca de 150 famílias com
religações no fornecimento de água suspensas por dívidas atrasadas ou falta de
pagamentos, sem que tivesse exigido a regularização das dívidas.
Outros
160 clientes com fornecimento de água suspenso por falta de pagamento foram
contemplados com a religação, isentando os mesmos de pagamento de taxa de
religação e facilitando a regularização da situação pendente com pagamentos, em
prestações suaves das dívidas atrasadas.
No
quadro das medidas do Governo de acesso digno a água potável, através da
aplicação da tarifa social, em vigor, com descontos de 30 por cento (%) no
preço de água, várias famílias muito pobres e pobres registadas no Cadastro
Social Único e com consumo mensal até três metros cúbicos de água foram
contempladas.
Neste
quadro, adiantou, o Estado assumiu as dívidas atrasadas das famílias de
categorias 1 e 2, registadas no Cadastro Social Único, para religação de água e
a respectiva taxa, mas também as dívidas das dessas famílias que, “em
princípio”, deveriam estar com o fornecimento de água suspenso.
Igualmente
no quadro das novas ligações domiciliárias em curso neste momento, segundo a
mesma fonte, o Estado assume as despesas, incluindo a taxa de execução do
ramal.
FONTE:
INFORPRESS