Estado Islâmico reivindica atentado contra embaixada iraquiana em Cabul

A agência de propaganda do autoproclamado Estado Islâmico, Amaq, assegurou que dois combatentes do grupo jihadista atacaram a embaixada iraquiana em Cabul, sem adiantar mais pormenores. Até ao momento, não há relatos de vítimas deste ataque.

Um kamikaze fez-se explodir à entrada da embaixada iraquiana e dois assaltantes tentaram entrar no complexo de edifícios”, declarou uma fonte de segurança à agência France Presse, sob anonimato.

Ouviram-se várias explosões, seguidas de troca de tiros e detonações de granadas. Os civis estão a ser retirados da zona, enquanto as forças especiais lutam contra os atacantes.

As primeiras explosões ocorreram perto das 11h00, hora local e foram ouvidas pelos moradores: pelo menos quatro explosões e uma troca de tiros. Uma coluna de fumo negro ergue-se da zona da embaixada, refere a AFP.
O ministro do Interior confirmou a existência de explosões, sem confirmar o alvo do ataque.

A BBC aponta que este ataque acontece duas semanas depois de um evento na embaixada do Iraque celebrar a derrota do Estado Islâmico na cidade iraquiana de Mossul.

Por outro lado, a agência EFE refere que se registaram várias explosões e disparos de armas de fogo perto da zona onde se situa a embaixada iraquiana, no centro de Cabul.
Segundo fontes policiais, um outro ataque ocorre junto a uma esquadra onde há ainda troca de tiros entre as forças de segurança e os atacantes.

"Ainda estamos a reunir informações", disse a mesma fonte à agência de notícias espanhola.
Algumas testemunhas disseram à EFE que primeiro se registou uma explosão isolada e um pouco mais tarde ocorreram, sucessivamente, três fortes detonações.

A embaixada do Iraque e o posto da polícia ficam perto do edifício onde funcionou o Ministério do Interior afegão e que atualmente alberga funcionários do governo e membros das Nações Unidas.

Há uma semana, 35 pessoas morreram num atentado suicida reivindicado pelos taliban.

A 31 de maio, a explosão de uma bomba no centro da cidade afegã matou mais de 150 pessoas, o ataque mais mortífero no país desde que as forças apoiadas pelos EUA expulsaram os taliban do poder em 2001.

 



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