Combustíveis mais caros a partir das zero horas desta quinta-feira

De acordo com o comunicado divulgado pela ARME citado pela Inforpress, há um aumento generalizado nos preços dos combustíveis. O gasóleo normal passa a ser vendido a 93,70 escudos por litro, a gasolina a 121,10 escudos por litro, o petróleo a 77,40 escudos litro, o gasóleo para a electricidade a 78,50 escudos litro, o gasóleo para a marinha passa para 66,30 escudos litros, o fuel 380 passa para 72,60 escudos litro e o fuel 180, a 75,50 escudos litro.

O gás butano passa a ser vendido a granel por 135,10 escudos a quilo, sendo que as garrafas de três quilos vão custar 385 escudos, as de seis quilos a 810 escudos, as de 12,5 quilos a 1.688 escudos e as de 55 quilos a 7.428 escudos.

«A evolução dos preços dos produtos petrolíferos no mercado internacional, aliada à depreciação do euro face ao dólar americano, convergiram para o aumento dos preços dos combustíveis no mercado nacional: os preços do Gasóleo Normal, Gasóleo Eletricidade e Gasóleo Marinha aumentaram 4,11%, 5,09% e 5,24%, respetivamente. A Gasolina e o Petróleo aumentaram 7,36% e 4,59% respetivamente. Os preços do Butano, de Fuelóleo 180 e Fuelóleo 380 aumentaram 0,15%, 5,30% e 5,52%, respetivamente. Isto corresponde a um aumento médio dos preços dos combustíveis de 4,67%», precisa o cumnicado da ARME a que este jornal teve acesso.

Segundo a mesma entidade reguladora, que cita os dados publicados no ‘Platts European Marketscan e LPGasWire’, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, mantiveram a tendência de aumento durante o mês de Março de 3,60 por cento (%), exceptuando o putano, relativamente ao mês de Fevereiro.

A agência refere ainda que as cotações do petróleo nos principais mercados internacionais mantiveram a tendência de subida (6,08%) durante o mês de Março de 2021, onde os mercados reagiram à decisão dos países signatários do acordo OPEP+ em prolongar por, pelo menos, mais um mês, o nível de cortes na produção e oferta do petróleo, à evolução do número de vacinas administradas contra a covid-19.

Também reflectiu nessa subida “as projeções de melhoria dos indicadores de actividade económica e à aprovação do plano de incentivo económico da Administração Biden para estimular o consumo e a economia real dos EUA”, lê-se no comunicado

Para além disso, diz a ARME, que “o mês de Março ficou marcado pelo bloqueio temporário no canal de Suez, que condicionou o tráfego marítimo numa rota fundamental para o comércio internacional de petróleo e mercadorias”.

Segundo ainda a Infopress que cita a Agência de Regulação Multissectorial Económica, comparativamente ao período homólogo (Abril de 2020), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a um aumento de 26,4% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a um acréscimo de 5,2%.

“A principal razão para esta dinâmica negativa do euro em relação ao dólar é o aumento das taxas de incidência da pandemia da covid-19 na população da zona do euro, indicando o início de uma terceira onda e, ao mesmo tempo, o dólar tem fortalecido diante do euro dada as expectativas em torno da aprovação do novo pacote de incentivos fiscais nos Estados Unidos e ao optimismo em relação à rápida recuperação da economia daquele país”, indica o mesmo documento emitido pela ARME.

Os novos preços máximos de combustíveis devem vigorar até 30 de Abril.


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