Três portugueses detidos no aeroporto da Praia com testes de Covid falsificados
O comunicado da Polícia Nacional explica que "os três cidadãos portugueses[,] detidos na posse dos testes com indícios de serem fraudulentos[,] pretendiam seguir viagem com destino final Portugal".
Cabo Verde e Portugal exigem reciprocamente testes PCR negativos à Covid-19 realizados com 72 horas de antecedência.
Passageiro teve dinheiro apreendido
Ainda no mesmo dia, 2 de abril, um outro cidadão de nacionalidade portuguesa foi detetado no mesmo aeroporto com divisas que não tinham sido declaradas às autoridades.
O dinheiro "encontrava-se dissimulado na bagagem do passageiro" e foi apreendido por não terem sido seguidas "as formalidades legais nacionais no que tange [à] movimentação de divisas".
"O cidadão a que[m] foi apreendido o montante seguiu viagem com destino a Portugal" e o dinheiro "foi remetido ao Banco de Cabo Verde para os devidos efeitos", lê-se no comunicado.
"Africanos não, europeus entram"
Oito cidadãos, a maioria da costa africana próxima — um guineense, um camaronês, um jordano, um queniano, um costa-marfinense e três nigerianos, todos do mesmo voo, proveniente de Dacar —, apresentaram queixa contra Cabo Verde depois de terem sido impedidos de entrar no aeroporto da Praia e recambiados para Dacar.
Mas a PN reage: "Todos os impedidos de entrar no território nacional não apresentaram documento justificativo/comprovativo da finalidade de viagem".
A polícia refere que os cidadãos nigerianos, durante as entrevistas para as formalidades de controlo fronteiriço, "foram díspares e contraditórios" entre si, "conduzindo a suspeitas de falsas declarações, agravado por não confirmação das reservas de hotel e de meios de subsistência em território nacional".
Link relacionado: https://www.asemana.publ.cv/?Viajantes-impedidos-de-entrar-em-Cabo-Verde-por-nao-preencherem-requesitos&ak=1
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Fonte: Site da PN/Lusa. Foto (Site ASA): Aeroporto da Praia.