Siacsa anuncia greve dos bombeiros municipais para os dias 12 e 13 de Abril

O vice-presidente do Siacsa, Davidson Lima, anunciou este Sábado que os bombeiros municipais da Praia vão partir para uma greve de dois dias, 12 e 13 de Abril (segunda e terça-feira, respetivamente), para reivindicar o cumprimento dos acordos celebrados pela actual equipa camarária.

Em conferência de imprensa o vice-presidente do Sindicato da Indústria e Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Sector de Segurança Privada, Serviços Marítimos e Portuários (Siacsa) acusou a Câmara Municipal de andar sempre de “costas voltadas” ao trabalhador, uma vez que, justificou, as questões ligadas ao direito dos trabalhadores “sempre ficam pendentes”.

Conforme elucidou Davidson Lima, estes dois dias de greve, vêm na sequência da última reunião, no âmbito do quadro do pré-aviso da greve, com a nova direcção os trabalhadores pelo que decidiram partir para a greve.

Lima avança que em causa está o não cumprimento dos acordos celebrados, a violação sistemática dos direitos do trabalhador, o não se saber precisar o tempo dos compromissos assumidos, alegando, também, “por não terem nenhuma relação com nenhum partido político mas sim com a própria camara”.


Contudo, aquele responsável adiantou que a autarquia reconhece os direitos e reivindicações que são legítimos, justos e legais, no entanto não sabem como resolver e não apresentaram uma proposta “consistente” para a resolução do problema, pelo que os trabalhadores optaram pela greve para fazer as autoridades competentes “despertarem”.


“Para despertar para a resolução dos problemas ligados à progressão na carreira profissional, formação, ao cumprimento do Plano de Cargos Carreiras e Salário (PCCS) dos funcionários, aumento do subsídio de risco que estes profissionais enfrentam no dia-a-dia entre outros aspectos”, sublinha.


O sindicalista assegurou ainda que  as negociações com a autarquia, vêm decorrendo a “longo prazo”, o processo dos bombeiros em questões relativamente a progressão na carreira profissional vem sendo discutido desde 2019 no qual, há dois acordos já pendentes, um de 2019 e outro de 2020, que até à presente data “não foram cumpridos”.


Afirmou ainda que estes trabalhadores foram alvo de promessas da actual autarquia durante as campanhas eleitorais, que era de resolver todas as questões dos bombeiros.


“Temos um acordo com a câmara e não com o partido político, tentamos ser imparciais nesses aspectos e não misturar as duas coisas, câmara é câmara e partido político é outra coisa”, disse asseverando que até então “nada” é garantido aos trabalhadores sobre o cumprimento e nem sequer colocaram a resolução destas questões no orçamento actual da nova direcção.


C/Inforpress


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