PR apela ao cumprimento das normas sanitárias por parte da população e pede reforço da fiscalização

Cidade da Praia 12 Abr (Inforpress) – O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, apelou hoje, na Cidade da Praia, ao cumprimento das normas sanitárias por parte da população cabo-verdiana e pede que as autoridades sanitárias reforcem a fiscalização.

À imprensa, Jorge Carlos Fonseca disse que nos últimos dias tem estado a fazer apelos à população para o cumprimento das regras sanitárias, reavaliação das medidas em curso, caso for necessário, e reforçar a fiscalização por parte das autoridades.

“Não basta nós anunciarmos as medidas se elas não forem efectivamente cumpridas, pois para serem seguidas as pessoas tem de ter consciência e fazê-lo de livre e espontânea vontade”, declarou.

Conforme afiançou, as pessoas têm de ter consciência de que o ajuntamento e a aglomeração e o não uso das máscaras, constituiu um factor “forte” de contágio.

O Presidente da República salientou ainda que a campanha eleitoral está na sua recta final e pede o cumprimento das normas sanitárias por parte dos partidos políticos, realçando que de nada serve o acesso à governação do país, quando está em causa a vida humana.

“Eu sou muito ciente da importância das campanhas e das competições democráticas, certo que é muito importante, mas de nada vale isso caso houver um descarrilamento da actual situação sanitária”, afirmou.

O Chefe de Estado referiu que para além das actividades eleitorais a população deve evitar aglomerações, nas praias de mar e festas privadas, considerando que o bom senso individual no comprimento das normas é fundamental para evitar a propagação.

“Se as regras não estão sendo cumpridas, tem que haver autoridades para exigirem esse comprimento, pois tem de ter controle e fiscalização por parte das autoridades de saúde, policiais, entre outros”, destacou.

Jorge Carlos Fonseca assegurou que caso esta situação se mantiver, logo a seguir do fim das campanhas eleitorais, irá proporcionar um encontro com as autoridades de saúde e políticos, para fazerem uma reavaliação da situação dos dados, das medidas e inclusivamente do estado sanitário que neste momento está declarado.

“Só em último recurso iremos para o estado de emergência, mas para evitarmos isso, nós temos de ter atitude, gestos e comportamentos que nos levem a evitar esse estado”, finalizou.

DM/HF

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