Donald Trump perde mais um conselheiro por causa de posições sobre violência racista

O presidente do principal sindicato norte-americano, AFL-CIO, anunciou na terça-feira a saída do grupo de conselheiros de Donald Trump, em protesto pelas posições do Presidente sobre violência racista

O chefe da diplomacia norte-americana disse esta terça-feira que a administração de Donald Trump mantém-se interessada num diálogo com o líder da Coreia do Norte, Kim Jung Un, mas que aguarda algum sinal de interesse por parte de Pyongyang. "Continuamos interessados em tentar encontrar uma maneira de dialogar, mas isso depende dele [do líder norte-coreano]", disse o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson. Em declarações aos jornalistas no Departamento de Estado, em Washington, Tillerson afirmou que não comentava às últimas informações provenientes do regime norte-coreano, que divulgou que tinha concluído os planos para testar mísseis balísticos perto do território americano da ilha de Guam, no Pacífico, mas que não o irá colocar em prática imediatamente.

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"Não podemos sentar-nos num conselho com um Presidente que tolera o sectarismo e o terrorismo nacional", disse Richard Trumka, pouco depois de uma conferência de imprensa de Donald Trump na terça-feira.

Trumka fazia parte dos conselheiros do Presidente para as questões industriais.

Na segunda-feira, Kenneth Frazier, diretor-executivo da farmacêutica Merck, apresentou a demissão das funções de conselheiro económico de Donald Trump, como forma de protesto pelas declarações do Presidente americano a propósito de uma manifestação de extrema-direita que degenerou em confrontos.

Idêntica atitude tomaram os presidentes das empresas Under Armour e Intel, também em protesto pela relutância de Donald Trump em condenar explicitamente os grupos de extrema direita depois da violência racista.

As demissões surgiram na sequência de uma manifestação racista no sábado passado na cidade de Charlottesville, no Estado norte-americano da Virgínia (leste), que acabou em violentos confrontos entre militantes de extrema-direita e contra manifestantes.

Donald Trump condenou a violência, mas de forma geral e sem se referir aos supremacistas brancos que tinham convocado a manifestação.

Depois de criticas generalizadas, Donald Trump acabaria por condenar a violência racista, incluindo "os supremacistas brancos, o KKK, os neonazis e todos os grupos extremistas".

Porém, na terça-feira, voltou a defender a sua controversa posição inicial e disse que na violência de sábado houve erros de ambas as partes

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