Furacão Irma deixa rasto de destruição na ilha de Barbuda

A passagem do furacão Irma pelas Caraíbas já provocou pelo menos nove mortos. É o maior furacão de sempre a atingir aquela região do globo, com ventos superiores a 300 quilómetros por hora. O Irma deverá manter-se como furacão durante vários dias.

O furacão já provocou pelo menos nove mortos, estando confirmadas uma vítima mortal em Barbuda e oito vítimas mortais em Saint-Martin e Saint-Barthelemy, onde o furacão provocou também duas dezenas de feridos, segundo os números atualizados esta manhã pelas autoridades francesas.

Há notícia de uma outra vítima mortal relacionada com o Irma, um surfista, em Barbados. Em menos de 12 horas, o furacão Irma destruiu praticamente as infraestruturas e comunidades de duas ilhas.

Varreu quase por completo a ilha de Barbuda, onde 95 por cento dos edifícios foram danificados. O primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, salientou a destruição sem precedentes provocada pela tempestade.
O aeroporto e o sistema de telecomunicações foram destruídos. A ilha está praticamente isolada do exterior.

Também nas Caraíbas, a parte francesa da ilha franco-holandesa de Saint-Martin ficou "95 por cento destruída" com a passagem do Irma, disse na quarta-feira à noite o presidente do conselho territorial local, Daniel Gibbs.
"É uma catástrofe enorme. 95 por cento da ilha está destruída. Estou em choque. É uma loucura", declarou ao telefone com a Rádio Caraíbas Internacional.

Em Porto Rico, onde passou de raspão cerca das duas da madrugada em Portugal, a 50 quilómetros ao largo, o Irma deixou um rasto de ruas inundadas, árvores caídas e de casas sem telhado. Metade da ilha está também sem eletricidade.
Governo português acompanha
As autoridades portuguesas estão a acompanhar a situação, uma vez que há cidadãos nacionais a viver ou a visitar as Antilhas. Na quarta-feira, a Associação das Agências Portuguesas de Viagens e Turismo disse à Antena 1 que existe tranquilidade entre os turistas que estão nas Caraíbas.

Por sua vez, o secretário de Estado das Comunidades avançou já que um português que se encontra na República Dominicana pediu ajuda para regressar. José Luís Carneiro explica ainda que não há registo de vítimas nacionais, pedindo aos portugueses para seguirem as instruções das autoridades locais.
O furacão de categoria cinco causou a destruição da ilha que tem 1.600 habitantes, que agora "não é mais que um monte de destroços", explicou Browne.

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