BestFly chega aos 30.000 passageiros em Cabo Verde e 500 voos em julho

A companhia BestFly transportou mais de 30.000 passageiros nos dois primeiros meses da concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas em Cabo Verde e prevê crescer para 500 voos este mês, segundo dados da empresa.

Em resposta à agência Lusa, fonte oficial da empresa explicou esta terça-feira que estes números “estão dentro das expectativas” para esta fase da operação, assumida pela companhia de origem angolana, escolhida pelo Governo cabo-verdiano para uma licença de emergência de seis meses na concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas de passageiros.

De acordo com a mesma informação, de 17 de maio a 15 de julho, a companhia, que está a operar com um ATR72-600, transportou mais de 30.000 passageiros, 12.000 dos quais nos primeiros 15 dias deste mês, numa procura que tem vindo a crescer, explicada com alguma retoma do turismo e o período de férias dos emigrantes cabo-verdianos.

Nos primeiros 15 dias de julho, segundo a resposta da companhia, a taxa de ocupação global dos voos operados pela BestFly foi de 75%. A empresa acrescenta que desde o início da operação, os voos para a ilha de São Vicente e para São Filipe, ilha do Fogo, apresentam taxas de ocupação de 90% e para o Sal mais de 80%.

A companhia arrancou em maio com uma única tripulação e não operava voos às terças-feiras. Contudo, face à procura, foi adicionada uma segunda tripulação há cerca de três semanas, passando a fazer voos todos os dias, explicou a fonte. A operação será reforçada com uma segunda aeronave ATR72-600 em agosto, divulgou ainda a BestFly.

Só no nas duas primeiras semanas de julho, a companhia realizou 211 voos entre as ilhas de Cabo Verde, cerca de 105 voos por semana, o dobro do início da operação , e até final do mês prevê chegar aos 500 voos, contando já com um comandante e duas assistentes de bordo cabo-verdianas.

A companhia perspetiva ainda a chegada ao arquipélago, no final deste mês, de uma terceira tripulação, em fase final de formação, permitindo um incremento de voos a partir de agosto, para “responder à procura”.

O grupo BestFly resulta de uma empresa de origem familiar criada em Angola e opera ainda em geografias como Dubai, República do Congo ou Portugal.

A Semana/Lusa

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