Governo vai demolir barracas das famílias realojadas de Alto São João e Alto Santa Cruz

Segundo escreve a inforpress, Fernando Elísio falava à imprensa no final da sua visita de três dias ao Sal, tendo como último ponto da agenda, uma passagem para as zonas de Alto Santa Cruz e Alto São João, bairros degradados da ilha.

Evocou que o executivo tem definido resolver o problema dos assentamentos informais nestas áreas, e que neste momento, através de um empréstimo bancário, as obras estão a ser retomadas.

Segundo o titular da pasta da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, o Governo espera ver estas obras que vão abranger cerca de 650 famílias, concluídas até o final do ano em curso.

Neste contexto, o governante aponta que as pessoas vão ser realojadas mas, por outro lado, proceder-se-á, também, à demolição das barracas de cada família que for acomodada, já que “não se pode perpetuar” este problema, referiu, pedindo ao mesmo tempo o engajamento da sociedade salense nesse processo de demolição.

“Cada família que for realojada sabe ou tem que saber que a sua barraca ou o seu assentamento informal vai ser demolido. Este ponto está acordado entre todas as partes. Neste momento, está-se a resolver a questão da eletricidade para que as 48 famílias já identificadas para serem alojadas numa dessas infraestruturas, possam passar para as habitações”, indicou.

Fernando Elísio Freire, para quem a solução desta questão de assentamentos informais de Alto São João e Alto Santa Cruz “está resolvida”, manifestou-se, entretanto, inquieto com o surgimento de um novo assentamento contíguo à zona, cuja situação, conforme disse, será resolvida mediante acordo com a câmara municipal no sentido da concessão de terrenos a essa gente, permitindo a construção das suas próprias casas.

Questionado se até o fim do mandato o Sal poderá ver erradicadas as barracas da ilha, respondeu: “Há o sonho sonhado e há o sonho real. Nós estamos a trabalhar arduamente para isso. Os problemas de Alto São João, Alto Santa Cruz, também de Terra Boa, são complexos, mas acreditamos que até o fim deste mandato a situação estará muito, muito, muito melhor”, almejou.

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