PAICV exige do Governo o cumprimento da promessa de reabilitação e reabertura da escola de Pedra de Lume - Sal
Démis Almeida fez essas exigências durante uma conferência de imprensa desconcentrada, desta feita em Pedra de Lume, na Escola Ildo Lobo, inaugurada em 2009, e inactiva desde 2016, há cinco anos, encontrando-se em avançado estado de degradação.
“Que o Governo cumpra a sua promessa para com a ilha do Sal e para com a povoação de Pedra de Lume, reabilite e reabra esta escola. Se eventualmente esse primeiro trimestre estará comprometido, nada impede que no contexto deste ano lectivo, ainda que no próximo Orçamento do Estado sejam criadas as condições para reabilitação e reabertura desta escola”, reiterou.
Considerando que em termos físicos as instalações da Escola de Pedra de Lume estão “claramente” acima da média da qualidade das escolas, Démis Almeida lamenta o facto dela hoje se encontrar num estado de abandono “por birra” do Governo.
“Que de forma arbitrária e infundada, decidiu encerrá-la, obrigando as crianças da localidade a percorrer 14 quilómetros por dia para frequentar uma escola nos Espargos, quando as recomendações nacionais vão no sentido de que a escola não diste mais de três quilómetros de cada localidade”, reforçou.
“A escola continua fechada, cinco anos depois do seu encerramento, sendo que o Governo permitiu, por abandono destas instalações que ela fosse totalmente vandalizada, pilhada, e se transformasse num verdadeiro pardieiro”, acusou, questionando o Governo e o ministro da Educação se irão cumprir a promessa feita há cinco anos, de reabrir a escola de Pedra de Lume por forma a permitir às crianças regressarem à sua comunidade.
“Valorizar a povoação de Pedra de Lume, honrar a promessa de fixar a população em Pedra de Lume, e mostrar o mínimo de respeito pela memória do patrono desta escola, Ildo Lobo”, enfatizou.
Segundo o líder do PAICV local, é preciso que o Governo, enquanto representante do Estado, “assuma e lidere o processo de trazer vida” a Pedra de Lume.
Démis Almeida concluiu lembrando que a povoação de Pedra de Lume contou desde 1926 com uma escola que serviu aquela localidade, também crianças dos Espargos e da Palmeira, tendo desempenhado “um papel importantíssimo” na formação de quadros na ilha do Sal. Asemana c/Inforpress