Descobertas ossadas humanas em Ponta Bicuda da Achada Grande Trás
Autoridades judiciais e de saúde procederam esta tarde, por volta das 13:45, ao levantamento de ossadas humanas, que aparentam ser de uma mulher, descobertas em Ponta Bicuda, na localidade de Marrocos, em Achada Grande Trás, na Praia. O caso está a dar que falar, sobretudo entre moradores da zana em apreço, que querem ver esclarecida de quem pertence a essas ossadas e o que poderá ter estado na orgiem da morte da pessoa, cuja identidade se desconhece.
Estes questionamentos surgem na sequência da mãe e filha que, já lá vão uns meses, despareceram da mesma localidade. Por isso, a quem suspeite se essas ossadas humanas sejam de um dos desaparecidos referidos.
Segundo apurou hoje,18, a Inforpress no local, os esqueletos foram encontrados por um grupo de quatro rapazes que alegadamente estavam a dirigir-se para a costa de Salinas, para apanha de búzio, tido como um marisco muito procurado nestas costas.
Adilson Lopes de Pina foi um dos integrantes do grupo que descobriu este caso que despertou a atenção da comunidade de Achada Grande Trás. Revela que “as ossadas humanas aparentam ser de uma mulher,” e que estavam expostas, mas escondidas debaixo de uma árvore.
A opinião é corroborada pelos colegas, que descrevem que o crânio dava sinais claros de ser uma mulher, adulta, já que havia cabelos compridos presos por fita elásticos e que trajava “bubus africanos”.
Adilson Pina adiantou ainda à Inforpress que logo que tiveram conhecimento deste facto alertaram os familiares de um policial vizinho que reside em Achada Grande Trás. Estes contactaram as autoridades, tendo a Polícia Nacional circulado de imediato o perímetro para garantir a segurança.
Um dos integrantes da Polícia Judiciária, que esteve no terreno, assegurou à Inforpress que “efectivamente procederam ao levantamento de ossadas humanas”, para eventuais averiguações, mas que nada mais podiam avançar, a não ser posteriormente pelo gabinete de imprensa desta policia cientifica, refere a agência cabo-verdiana de notícias.
Entretanto, o caso está a dar que falar, sobretudo entre moradores da zana em apreço. É que estes querem ver esclarecida de quem pertence a essas ossadas e o que poderá ter estado na origem da morte da pessoa, cuja identidade está por ser descoberta pelas autoridades policiais e judiciais, que se encontram no terreno a investigar para certificar a verdade dos factos.