Assalto ao BCN na Praia: quatro suspeitos condenados a prisão efectiva


Foram condenados a pena de prisão efectiva, que vão de três aos 11 anos, os quatro dos arguidos do assalto ao Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), ocorrido em Fevereiro do ano passado. Um outro individuo saiu em liberdade com pena suspensa.


Após muitas voltas, com repetição de audições e adiamentos pelo meio, este caso foi finalmente julgado no início deste mês de Janeiro, pelo Tribunal da Praia. Dos que foram condenados a pena de prisão, Adelino teve o menor castigo: três anos de reclusão. Luís Paulo e Micho foram igualmente condenados a oito anos de cadeia. Já Conquista levou 11 anos.  O outro arguido, indiciado como cúmplice, foi condenado a três anos de prisão, mas teve a pena suspensa.


Fontes do A NAÇÃO referem que a defesa dos quatro condenados fez saber, aquando da leitura das sentenças, que irá recorrer, por discordar da decisão do juiz.


Recorde-se que a agência do BCN, na Achada de Santo António, foi assaltada no final da tarde de 24 de Fevereiro, uma sexta-feira. Os assaltantes, armados, renderam os funcionários e saíram com uma mala carregada de dinheiro (falou-se me 200 mil escudos, mas até agora o valor não foi confirmado), vários telemóveis e molhos de chaves. No mesmo dia, fontes do A NAÇÃO avançaram que os meliantes fugiram numa viatura de marca Toyota Starlet, em direcção à localidade de Fonton. O carro foi apreendido momentos depois e encaminhado à PJ.


E, na sequência das investigações desencadeadas, numa acção conjunta com a PJ, conseguiu-se recuperar o “valor roubado” e identificados os supostos autores do assalto. Foram detidos cinco detidos.


Um sexto suspeito, que estava foragido, foi detido pela Polícia Judiciária a 11 de Dezembro de 2017, 10 meses depois. O homem, cuja identidade ficou por ser avançada, é morador do mesmo bairro em que aconteceu o assalto, ASA. Segundo uma nota da PJ, emitida na altura da detenção, na posse do detido foram apreendidos um telemóvel, um cartão Visa Eletron e dois cartões Vinti4. Este, afinal, não foi julgado juntamente com os suspostos comparsas. GSF


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